Economia verde

A economia verde é uma tática para “limpar” a imagem das empresas, em vez de enfrentar a “captura empresarial” e o capitalismo como verdadeiras causas do desmatamento. As falsas soluções promovidas no âmbito da Economia Verde incluem certificação, manejo florestal sustentável, serviços ecossistêmicos, REDD+, bioeconomia, “soluções naturais para o clima” e “desmatamento líquido zero”. Em vez de acabar com a destruição por parte das empresas, elas a mantêm, e essa destruição está causando uma crise social e ecológica de múltiplas facetas.

Outra informação 16 Janeiro 2023
Uma investigação realizada pela SourceMaterial e a Unearthed expôs alguns dos impactos de um grande projeto de compensação de carbono por meio de plantação de árvores na República do Congo, da gigante petrolífera TotalEnergies, que foi anunciado no final de 2021.
Multimídia 14 Novembro 2022
Assista a Conversa Aberta com os autores da publicação: "15 anos de REDD: Um esquema corrompido em sua essência" (WRM, 2022). O webinar foi realizado em 3 de novembro de 2022.
Publicações 9 Novembro 2022
Em meio à efervescência de notícias sobre investimentos nos mercados de carbono, um novo estudo do WRM analisa de perto uma iniciativa REDD em curso no município de Portel, estado de Pará, na Amazônia brasileira. O caso é ilustrativo do que podemos chamar de “colonialismo do carbono”.
Artigos 17 Outubro 2022
Em 3 de novembro, participe de uma Conversa para refletir sobre "15 anos de REDD: Um esquema corrompido em sua essência"
Artigos de boletim 11 Outubro 2022
As plantações industriais de árvores, independentemente do discurso, sempre estiveram relacionadas ao controle das empresas sobre as terras férteis das comunidades. É inerente ao modelo de monocultura colocar em risco a sobrevivência, a soberania alimentar e a autonomia dessas comunidades, aprofundar a violência do patriarcado e impor a mesma forma destrutiva e opressiva de organizar a terra da era colonial.
Artigos de boletim 12 Setembro 2022
Cada vez com mais frequência, os moradores da Ilha Pari veem suas casas e seus negócios debaixo d’água. Além das lutas contra o turismo promovido por grandes empresas, quatro moradores estão entrando na justiça contra uma das maiores emissoras de dióxido de carbono do mundo e, portanto, uma das principais responsáveis ​​por sua situação: a corporação cimenteira Holcim.
Artigos de boletim 12 Setembro 2022
O discurso da 'transição energética' tem sido utilizado para justificar a expansão da fronteira extrativa mineral. No entanto, além da poluição local e dos impactos sobre as florestas e os povos, a extração e o processamento de minerais exigem grandes quantidades de água, com efeitos nos territórios de longo alcance e duração.
Declarações 22 Junho 2022
Nós, integrantes dos povos Manchineri, Apurinã, Katukina Noke Kuí, Jamamadí, Jaminawa, Sharanawa, Huni Kuim, Shanenawa, Ashaninka, Madiha, Kuntanawa, Jaminawa-Arara, Jaminawa do Igarapé Preto, Marubo, Arara, Apolima-Arara, Kanoé Rondonia, Oro Wari Rondonia, Bororo, Nukini, Nawa, agricultores/as, trabalhadores/as rurais extrativistas, representantes das organizações Conselho Indigenista Missionário (CIMI), Movimento Mundial pelas Florestas Tropicais (WRM), Amigos da Terra Brasil, Sempre Viva organização Feminista (SoF), Marcha Mundial das Mulheres (MMM), Movimento dos Trabalhadores/as Sem Te
Artigos de boletim 16 Junho 2022
São as interconexões e dependências entre colonialismo, racismo, patriarcado e exploração de classe que criam as condições para a crise climática. Portanto, enfrentar o caos climático é enfrentar as relações de poder desiguais em que se baseia o capitalismo, com sua dependência dos combustíveis fósseis.
Artigos de boletim 16 Junho 2022
Os quase 5 mil km do rio Mekong, que atravessa seis países e garante as vidas e a subsistência de milhões de pessoas, está sob grave ameaça devido à construção de grandes usinas hidrelétricas. As comunidades estão resistindo ao que poderia ser a luta final para salvar algumas das partes restantes do rio e, na verdade, de suas vidas.
Artigos de boletim 16 Junho 2022
O dendê no Brasil está se expandindo rapidamente, principalmente no estado amazônico do Pará. A BBF (Brasil BioFuels), a maior empresa do dendê do Brasil, é acusada de crimes ambientais e violência contra comunidades indígenas, quilombolas e camponesas, como Virgílio Serrão Sacramento, comunidade ligada ao Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA).
Artigos de boletim 16 Junho 2022
Mais de 10 milhões de hectares na Indonésia são controlados pela indústria de celulose e papel, principalmente por duas grandes corporações: APP e APRIL. Apesar dos compromissos das empresas com a proteção de florestas e turfeiras, ambas continuam associadas a desmatamento, incêndios florestais e um modelo de negócios de violência, criminalização e expropriação de comunidades florestais. (Disponível em indonésio).