Luta contra as monoculturas de árvores

A busca de lucro pelas empresas impulsiona a apropriação de terras para estabelecer monoculturas industriais de árvores. Onde as plantações industriais se enraízam, as vidas e os territórios das comunidades são violentamente invadidos, suas florestas são destruídas e suas águas, poluídas. Quando as comunidades resistem, as empresas tendem a responder com agressão. Apesar dessa violência extrema, comunidades de todo o mundo resistem, se organizam e unem forças em defesa de seus territórios. Todo dia 21 de setembro é comemorado o Dia Internacional da Luta contra as Monoculturas de Árvores.

Outra informação 16 Junho 2022
Mais de 50 organizações, redes e movimentos do Brasil e do mundo denunciam a liberação no meio ambiente e o uso comercial de mais um Eucalipto Transgênico da Suzano Papel e Celulose.
Outra informação 16 Junho 2022
Um documentário produzido pelo coletivo audiovisual Ojo de Treile mostra como as plantações industriais de monoculturas no sul do Chile têm gerado secas de grandes proporções e violentos incêndios florestais.
Outra informação 16 Junho 2022
Quase 1.500 membros da MALOA (Associação dos Proprietários de Terras e Usuários Afetados de Malen), em Serra Leoa, lançaram uma petição para contestar a certificação da subsidiária da SOCFIN naquele país pela RSPO (Mesa Redonda de Óleo de Palma Sustentável).
Artigos de boletim 23 Março 2022
O controle da terra era vital para os colonizadores. Significava riqueza, influência territorial, acesso a “recursos” e mão de obra barata (e muitas vezes, escravizada). A separação dos habitantes indígenas de seus territórios foi um componente crucial, e perdura até hoje. O efeito dessa história continua influenciando o manejo e os conflitos territoriais.
Artigos de boletim 23 Março 2022
Empresas britânicas não apenas controlavam 80% das “terras madeireiras” estabelecidas na Tailândia, mas também influenciaram o estabelecimento do Real Departamento Florestal, que passou a ter poder total sobre as florestas do país. A apropriação de grandes quantidades de terras e várias leis coloniais transformaram metade do território do país em uma colônia do Estado central.
Artigos de boletim 23 Março 2022
O que uma historiografia chama de expansão civilizatória ou do capital, na verdade tem sido invasão e desterritorialização de povos e comunidades com muita violência epistêmica e territorial. As concessões vêm sendo feitas em áreas que não são vazios demográficos, conceito colonial que ignora que essas áreas são ocupadas há milênios.
Artigos de boletim 23 Março 2022
Muitas concessões para plantações de dendezeiros na África Ocidental e Central foram realizadas em terras roubadas das comunidades durante as ocupações coloniais. É o caso da RDC, onde a indústria de alimentos Unilever iniciou seu império de óleo de dendê. Hoje, essas plantações ainda são palco de pobreza e violência contínuas. É hora de acabar com o modelo colonial de concessões e devolver as terras aos seus donos originais.
Artigos de boletim 23 Março 2022
Os movimentos coloniais e anticoloniais influenciaram profundamente a definição dos padrões e impactos das concessões no Sudeste Asiático. Em alguns casos, as comunidades perderam suas terras por meio de apropriações disfarçadas de concessões. Em outros, as concessões fazem parte de uma reconcentração da propriedade da terra. Em ambos, o modelo de concessão se encaixa bem nas ideologias de modernização.
Outra informação 22 Março 2022
O livro “Une écologie décolonial” (Uma ecologia decolonial), escrito por Malcom Ferdinand, apresenta uma análise sobre como é impossível compreender a atual crise ambiental sem conhecer a história colonial.
Outra informação 22 Março 2022
Uma Ação Civil Pública da Promotoria de Justiça Agrária no estado do Pará, Brasil contra o Grupo Jari Celulose, foi ajuizada, pedindo que parte de seus títulos de propriedade fossem anulados.
Publicações 18 Março 2022
Na véspera de 21 de março, data em que a FAO comemora seu Dia Internacional das Florestas, o WRM está divulgando um documento que examina um processo liderado pela ONU sobre as Causas Subjacentes do Desmatamento, que ocorreu há mais de 20 anos. As causas identificadas em 1999 não apenas continuam com a mesma importância, mas inclusive foram reforçadas.
Alertas de Ação 10 Março 2022
Às vésperas do momento fundamental da ONU para a biodiversidade, as “soluções baseadas na natureza” são anunciadas mais uma vez, erroneamente, como sendo a solução.