Luta contra as monoculturas de árvores

A busca de lucro pelas empresas impulsiona a apropriação de terras para estabelecer monoculturas industriais de árvores. Onde as plantações industriais se enraízam, as vidas e os territórios das comunidades são violentamente invadidos, suas florestas são destruídas e suas águas, poluídas. Quando as comunidades resistem, as empresas tendem a responder com agressão. Apesar dessa violência extrema, comunidades de todo o mundo resistem, se organizam e unem forças em defesa de seus territórios. Todo dia 21 de setembro é comemorado o Dia Internacional da Luta contra as Monoculturas de Árvores.

Artigos de boletim 11 Outubro 2022
Por ocasião do 21 de setembro de 2022, Dia Internacional de Luta Contra as Monoculturas de Árvores, o WRM lançou o documento “12 respostas a 12 mentiras sobre plantações industriais de árvores”.
Outra informação 11 Outubro 2022
Um relatório recente da Campanha para Deter as Árvores Transgênicas alerta que a liberação global de árvores geneticamente modificadas (GM) está mais próxima do que nunca.
Outra informação 11 Outubro 2022
O 21 de setembro, Dia Internacional de Luta Contra as Monoculturas de Árvores, é uma data para que redes, movimentos e organizações celebrem a resistência e levantem suas vozes e exijam: “PAREM a Expansão das Monoculturas de Árvores!”
Outra informação 11 Outubro 2022
Declaração de organizações e movimentos colombianos no marco do 21 de setembro, Dia Internacional de Luta contra as Monoculturas de Árvores.
Outra informação 11 Outubro 2022
Compartilhamos a declaração final onde expressam suas demandas e reivindicações.
Artigos de boletim 11 Outubro 2022
A Aliança Informal Contra a Expansão das Plantações Industriais de Dendê na África Ocidental e Central divulgou uma declaração para continuar rompendo o silêncio sobre os muitos abusos em torno das plantações industriais e reafirmar seu forte compromisso de resistir à sua expansão, na defesa de seus territórios e suas vidas.
Artigos de boletim 12 Setembro 2022
As comunidades quilombolas de Sapê do Norte, Brasil, vivem um violento processo com a expansão da monocultura de eucaliptos em grande escala. Após muitas dificuldades, iniciaram um processo para retomar suas águas e terras. E a luta para retomar o que é seu, continua. O WRM conversou com dois ativistas quilombolas pra refletir sobre este difícil, mas fértil, processo de resistência.
Artigos de boletim 12 Setembro 2022
A produção industrial de óleo de palma na África Ocidental e Central é controlada principalmente por cinco multinacionais e pode levar a uma expansão contínua. As plantações ocupam vastas extensões de terra. A terra e a água são interdependentes; no entanto, a crise hídrica não existiria se as empresas não tivessem se apoderado das terras das comunidades.
Artigos de boletim 12 Setembro 2022
Em termos globais, nenhum cultivo cresceu mais rapidamente na última década do que o dendê. Essa expansão quase incontrolável deixa um profundo rastro de destruição e conflitos em torno de suas gigantescas áreas de plantações, do Sudeste Asiático à África Ocidental e Central. À medida que ocupam mais terras comunitárias, as empresas também se apoderam das fontes de água.
Artigos de boletim 16 Junho 2022
A cooperativa Produtores Independentes de Piray (PIP), na província de Misiones, Argentina, foi formada em 2005 para frear o avanço da monocultura de pinus da multinacional Arauco e recuperar a terra. O WRM conversou com Miriam Samudio, liderança da família PIP, para refletir sobre o processo de luta e as lições aprendidas.
Artigos de boletim 16 Junho 2022
O dendê no Brasil está se expandindo rapidamente, principalmente no estado amazônico do Pará. A BBF (Brasil BioFuels), a maior empresa do dendê do Brasil, é acusada de crimes ambientais e violência contra comunidades indígenas, quilombolas e camponesas, como Virgílio Serrão Sacramento, comunidade ligada ao Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA).
Artigos de boletim 16 Junho 2022
Mais de 10 milhões de hectares na Indonésia são controlados pela indústria de celulose e papel, principalmente por duas grandes corporações: APP e APRIL. Apesar dos compromissos das empresas com a proteção de florestas e turfeiras, ambas continuam associadas a desmatamento, incêndios florestais e um modelo de negócios de violência, criminalização e expropriação de comunidades florestais. (Disponível em indonésio).