Os agrocombustíveis vêm recebendo crescentes alertas, protestos e denúncias provenientes de âmbitos tão díspares quanto personalidades oficiais das Nações Unidas- o Diretor Geral da FAO Jacques Diouf e o relator da ONU para o Direito à Alimentação, Jean Ziegler-, primeiros-ministros como Fidel Castro, e organizações sociais do Norte e do Sul (vide 1 e 2). Mas apesar disso, as plantações para combustível se espalham.
Brasil
Artigos de boletim
27 Maio 2008
Artigos de boletim
28 Abril 2008
No Brasil há dois modelos em pugna: o das grandes monoculturas (desde eucaliptos até cana de açúcar, passando pela soja e o arroz), em terras concentradas em umas poucas grandes empresas e o das comunidades de camponeses, indígenas e sem terra, que constroem espaços produtivos coletivos e diversos e exigem a historicamente prometida reforma agrária.
Alertas de Ação
16 Janeiro 2008
Nota à imprensa
16 de janeiro de 2008.
Em carta enviada aos governos do Brasil e do Chile, a Rede Latino-americana contra as Monoculturas de Árvores (RECOMA), uma rede descentralizada e com representação em 16 países, solicitou a estes dois países que ordenem a suspensão das pesquisas que estão sendo realizadas sobre a modificação genética de árvores.
Alertas de Ação
15 Janeiro 2008
Disponível apenas em espanhol.
15 de enero de 2008
Exmo. Sr. Luíz Inácio Lula da Silva
Presidente da República Federativa do Brasil
Exma. Sra. Marina Silva
Ministra de Meio Ambiente (MMA)
Sra. Maria Cecilia Wey de Brito
Secretaria de Biodiversidade e Florestas do MMA
Comissão Técnica Nacional de Biosegurança (CTNBio)
a/c Presidente Walter Colli
De nuestra mayor consideración:
Artigos de boletim
3 Janeiro 2008
A biotecnologia aplicada à pesquisa de variedades de árvores transgênicas com o fim de obter certas características que facilitem a plantação como monocultura em grande escala está liderada na América Latina por dois países: Brasil e Chile.
No Brasil, a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio)- o organismo responsável pelo controle da tecnologia do ADN recombinante (que implica a manipulação de genes)- aprovou em junho de 2007 as normas para a liberação, planejada no meio ambiente, de experiências com eucalipto transgênico no país.
Publicações
22 Novembro 2007
Impactos da monocultura de eucalipto sobre mulheres indígenas e quilombolas no Espírito Santo
Por Gilsa Barcellos y Simone Ferreira.
Outra informação
8 Novembro 2007
Com o discurso ideológico do grande capital travestido de desenvolvimento sustentável e salvador dos pobres, gigantes da celulose avançam sobre o Estado do Rio Grande do Sul. Com seu capital pagam campanhas eleitorais, financiam propagandas enganosas, e manipulam o poder público ao seu bel-prazer.
Outra informação
8 Novembro 2007
O Governo do Estado da Bahia, através do Centro de Recursos Ambientais (CRA), realizou nos dias 07 e 08 de novembro um seminário com o objetivo de “iniciar um processo de discussão e reflexão sobre as perspectivas ambientais, sociais e econômicas da atividade de silvicultura de eucalipto no sul e extremo sul do estado, tendo como base uma abordagem territorial, com foco na construção e consolidação de políticas públicas para a região.
Outra informação
8 Novembro 2007
Para que grandes extensões de plantios industriais de árvores fossem viáveis no Brasil, estabeleceram-se estreitas interações entre governo, empresas, bancos, universidades, mídia além de instituições internacionais, financeiras, produtoras e compradoras. Numa grande orquestração política, criaram mecanismos legais, tributários, financeiros, técnicos e científicos, agrários, logísticos. Do mesmo modo articulações contrárias a estas políticas cresceram à medida da expansão dos monocultivos.
Outra informação
17 Outubro 2007
A invasão de territórios de populações locais pelo projeto agroindustrial da Aracruz Celulose S.A., implantado nas décadas de 1960 e 1970, no Espírito Santo, causou enormes perdas materiais e simbólicas para as populações indígenas e quilombolas. Algumas delas são irrecuperáveis.
Artigos de boletim
17 Setembro 2007
Introdução
No dia 27 de agosto de 2007 o Ministro da Justiça, Tarso Genro, assinou as portarias de delimitação das Terras Indígenas Tupinikim (14.227 ha) e Comboios (3.800 ha), totalizando 18.227 ha.
Pelas portarias, o governo brasileiro reconhece que as terras são tradicionalmente ocupadas pelos Tupinikim e Guarani e que nos últimos 40 anos estavam ocupadas ilegalmente pela Aracruz Celulose.
Artigos de boletim
17 Setembro 2007
-Werá Kwarai