Como parte de um processo de dois anos para revisar a política do FSC sobre a certificação das plantações madeireiras, membros do grupo de trabalho de políticas visitou recentemente a África do Sul para sua reunião final. Seguem citações do relatório sobre a viagem de campo a áreas de plantações, redigido por Wally Menne (membro da coalizão local “Timberwatch Coalition”).
Artigos de boletim
Aung Ngyeh, um Karenni de 31 anos fugiu para a Tailândia em 2002, tendo sido expulsado pela força de sua casa no Estado de Karenni pela guerra militar birmanesa contra as populações étnicas. Agora mora no campo de refugiados ao longo da fronteira tailandesa e trabalha com o Grupo de Pesquisa para o Desenvolvimento Karenni (KDRG) e faz campanhas para deter o investimento estrangeiro em projetos de “desenvolvimento” do regime birmanês.
Quando os britânicos invadiram a Índia faz 250 anos, eles se depararam com o sub- continente revestido de um mosaico de vegetação que não conseguiam entender. Árvores altas e escuras, trepadeiras retorcidas, gramado silvestre... a pura abundância tropical das florestas da Índia causou um impacto neles. No final das contas, as florestas passaram a representar problemáticas (ou coisas) mais simples: cobras, tigres, bárbaros/ rebeldes, pragas e aventura. Porém, os colonizadores/ comerciantes britânicos nunca descuidaram o cotidiano e prático que se achava além do “exótico” e “oriental”.
Um outro certificado do FSC de uma importante operação madeireira, agora na Indonésia, tem preocupado os observadores das florestas.
Na Malásia, as trabalhadoras das plantações foram desconsideradas nos planos do governo para a erradicação da pobreza e melhora da situação da mulher. Os avanços atingidos até hoje no empodeiramento da mulher têm sido desiguais. As trabalhadoras das plantações são deixadas para trás, já que não podem sair do círculo vicioso de pobreza que vivenciam.
O mundo está se conscientizando da problemática dos Povos Indígenas Isolados da Amazônia. Parece incrível, mas existe melhor proteção para alguns animais do que para os grupos humanos que procuram preservar seu isolamento. Trata-se, sem dúvidas, de um direito humano fundamental que os povos isolados têm faculdade de exercer e defender e nós, de respeitar. Porém- e apesar das indicações da ONU, a OEA, a COICA, a UICN e outras instituições mundiais e regionais- a situação desses povos que habitam a Amazônia continental- o maior reservatório mundial de povos em isolamento- é alarmante.
O Ministério Público Federal, através da Procuradoria da República em Ilhéus-Bahia, conforme Recomendação nº 01 de 18 de novembro de 2005, requisita a retirada de plantações de eucalipto no raio de 10 (dez) quilômetros, nas zonas de amortecimento das Unidades de Conservação, dos Parques Nacionais do Descobrimento, Monte Pascoal e Pau Brasil como determina a Legislação Brasileira.
Une fois approuvé par le Congrès, le Code forestier a été soumis à la sanction présidentielle le 13 décembre 2005. Le président Alvaro Uribe ayant fait objection à 12 articles, la démarche formelle consistait à retourner le texte au Congrès pour discussion. Les objections du gouvernement – au cas où elles auraient été acceptées – ne réglaient pas les inconvénients de cette loi, qui a été conçue pour livrer les forêts du pays aux entreprises forestières ; pourtant, on espérait qu’elles seraient débattues par les parlementaires. Or, le débat ne s’est pas produit.
Um novo certificado outorgado pelo FSC a uma importante exploração florestal tem causado surpresa entre profissionais florestais, ambientalistas e ativistas dos direitos humanos. Na Guiana, a SGS Qualifor- uma companhia suíça de certificação acabou de conceder um certificado do FSC à gigante madeireira, Barama Company Limited (BCL), que tem uma concessão de 1.69 milhões de hectares no noroeste da Guiana.
A perda da biodiversidade é rápida e constante. Ao longo dos últimos 50 anos, os seres humanos temos mudado os ecossistemas mais rápida e amplamente do que em qualquer outro período semelhante da história humana. As florestas tropicais, muitas zonas úmidas e outros habitats naturais estão diminuindo de tamanho. As espécies estão se extinguindo mil vezes mais rápido do que no passado.
A situação é muito parecida em muitos países do Sul: as pessoas e as organizações que apoiam estão tentando proteger as florestas contra as alianças entre o governo e as corporações. As bem conhecidas causas da perda de biodiversidade tais como o desmatamento industrial, a prospecção e exploração de combustível fóssil, a mineração, as hidrelétricas, as monoculturas industriais, a construção de estradas e a criação de camarões continuam sendo promovidos para benefício quase exclusivo de grandes corporações.
Contrariamente ao enfoque empresarial do tipo “mineiro” a respeito das florestas que invariavelmente implica sua destruição, destacam-se os diferentes usos transmitidos de geração para geração de comunidades indígenas e locais que têm desenvolvido um amplo e profundo conhecimento (além da ciência) da floresta que lhes tem permitido beneficiar-se com ela de forma sustentável.