Economia verde

A economia verde é uma tática para “limpar” a imagem das empresas, em vez de enfrentar a “captura empresarial” e o capitalismo como verdadeiras causas do desmatamento. As falsas soluções promovidas no âmbito da Economia Verde incluem certificação, manejo florestal sustentável, serviços ecossistêmicos, REDD+, bioeconomia, “soluções naturais para o clima” e “desmatamento líquido zero”. Em vez de acabar com a destruição por parte das empresas, elas a mantêm, e essa destruição está causando uma crise social e ecológica de múltiplas facetas.

Outra informação 4 Março 2015
Quanto vale a natureza? Quanto ela pode aportar? Em uma época em que se teme o pior para a biodiversidade, este documentário revela como bancos e investidores privados convertem cada vez mais os recursos naturais em objetos de especulação. La naturaleza, nuevo paraíso financiero, mostra os mecanismos de um sistema nascente que pode vir a ser uma manifestação de hipocrisia mundial.
Artigos de boletim 23 Fevereiro 2015
Várias organizações de base em Guatemala fizeram um pronunciamento diante do processo de consulta sobre os princípios e critérios de responsabilidade social empresarial da Mesa Redonda de Óleo de Dendê (RSPO, na sigla em inglês). As organizações assinadas reuniram-se com o objetivo de conhecer, analisar e discutir os princípios e critérios propostos pela Mesa Redonda, para dar sua opinião no processo de Consulta Pública sobre o Documento de Interpretação Nacional, que será concluído no dezembro de 2014.
Artigos de boletim 23 Fevereiro 2015
As empresas Forestal Mininco e Forestal Arauco concentram a grande maioria das atividades florestais no Chile, com quase dois milhões de hectares para monocultivos de espécies exóticas, principalmente pínus e eucalipto. Apesar da resistência, das denúncias e das graves críticas de diversas organizações e comunidades indígenas Mapuche, ambas as empresas foram certificadas com o selo FSC por consultorias estrangeiras.
Artigos de boletim 9 Dezembro 2014
São quase dez anos de tentativas por parte de bancos, empresas, governos e ONGs para mostrar ao mundo que o REDD+ é um bom mecanismo para combater as mudanças climáticas. Buscando aprender, como WRM, sobre as políticas de REDD+ que já foram desenhadas e sobre os muitos projetos experimentais implantados, o que vemos é um mecanismo cada vez mais fracassado e com muitas contradições (veja mais informações sobre REDD+ na página do WRM).
Artigos de boletim 9 Dezembro 2014
Por Joanna Cabello, Movimento Mundial pelas Florestas Tropicais (WRM). Este documento é parte da Revista "Biodiversidade, sustento e culturas" No. 79, publicada conjuntamente pela organização GRAIN, Movimento Mundial pelas Florestas Tropicais (WRM) e Amigos da Terra da América Latina e do Caribe (ATALC) em dezembro de 2013.
Artigos de boletim 9 Dezembro 2014
O Ministério Público Federal (MPF) do Brasil conseguiu suspender o financiamento por parte do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) à Fibria, maior empresa brasileira de celulose e papel, destinado ao plantio de eucalipto em territórios de comunidades quilombolas no Norte do Espírito Santo. A Fibria é acusada de fraude na obtenção da área destinada à plantação de eucaliptos usados na produção de celulose.
Outra informação 9 Dezembro 2014
Um novo relatório do Instituto Oakland introduz o termo “violência do carbono” para descrever o impacto das operações de plantio da Green Resources, em Uganda, sobre as comunidades locais e seu ambiente. A Green Resources é uma empresa de plantações com sede na Noruega, que tem 41.000 hectares de plantações em Moçambique, Tanzânia e Uganda. As plantações da empresa, certificadas pelo FSC, são usadas para produtos de madeira e geram créditos de carbono.
Outra informação 9 Dezembro 2014
Um relatório da Amigos da Terra analisa estudos de caso específicos que demonstram que os projetos de REDD podem facilitar, em vez de impedir, a continuação do uso de combustíveis fósseis, exacerbar as tensões sobre os direitos à terra e aos recursos, ter impactos negativos importantes sobre Povos Indígenas e comunidades locais que dependem da floresta, ameaçar a segurança alimentar e até mesmo colocar em risco as florestas.
Outra informação 9 Dezembro 2014
Um artigo do jornal “Aldeia”, produzido pela FASE Amazônia, Grupo Carta de Belém e Fórum da Amazônia Oriental, destaca a falácia, cuja raiz está no mercado de carbono, de que a energia produzida pelas hidrelétricas é “limpa”. Ou seja, que não emitiria gases poluentes. Isso ignora os muitos impactos que as megabarragens geram em termos de desmatamento, desalojamento de pessoas, abertura de estradas em áreas anteriormente inacessíveis, inundações permanentes que geram gases do efeito estufa, etc.
Outra informação 9 Dezembro 2014
Através de uma série de artigos, este relatório da organização Focus on the Global South denuncia como a terra, as florestas e a água estão sendo capturadas e cercadas para uma série de finalidades: agricultura industrial, plantações de árvores, energia hidroelétrica, indústria extrativa, turismo, infraestrutura física, desenvolvimento imobiliário, Zonas Econômicas Especiais e, pura e simplesmente, lucro financeiro, através da construção de novos mercados.