Economia verde

A economia verde é uma tática para “limpar” a imagem das empresas, em vez de enfrentar a “captura empresarial” e o capitalismo como verdadeiras causas do desmatamento. As falsas soluções promovidas no âmbito da Economia Verde incluem certificação, manejo florestal sustentável, serviços ecossistêmicos, REDD+, bioeconomia, “soluções naturais para o clima” e “desmatamento líquido zero”. Em vez de acabar com a destruição por parte das empresas, elas a mantêm, e essa destruição está causando uma crise social e ecológica de múltiplas facetas.

Outra informação 9 Dezembro 2005
Em 1994, a Fundação FACE assinou um contrato com as autoridades ugandenses para plantar árvores em 25.000 hectares dentro do Parque Nacional do Monte Elgon em Uganda. A Fundação FACE está trabalhando com a Autoridade de Vida Selvagem de Uganda (UWA), que é responsável pelo manejo dos Parques Nacionais desse país.
Outra informação 12 Outubro 2005
Como já informamos, o Conselho de Manejo Florestal (FSC, por sua sigla em inglês) tem iniciado um processo de revisão de certificação de plantações. (vide Boletim nº 92 do WRM). Várias organizações, entre elas o WRM, que faz muito tempo, vêm solicitando que o FSC faça uma revisão da certificação de plantações, contribuiram com documentação e estudos a respeito dos severos impactos sociais e ambientais das plantações de monoculturas florestais em grande escala, estabelecidas em diferentes países.
Artigos de boletim 12 Outubro 2005
O Japão é o maior fabricante de papel. A Nippon Paper (NP) é conhecida como uma indústria líder no tangente à reforma ambiental, mas quanto de real tem essa consideração? A South East Fibre Exports, localizada em Eden, a aproxidamente 500 km ao sul de Sydney, é uma companhia subsidiária da NP. É a mais antiga planta processadora de lascas de madeira na Austrália e foi a primeira operação no estrangeiro da antiga Daishowa Paper Manufacturing Company (cujo controle foi assumido pela NP há um par de anos).
Publicações 2 Maio 2005
Disponível apenas em inglês ou espanhol. Los impactos de las plantaciones forestales del proyecto holandés FACE - PROFAFOR sobre comunidades indígenas y campesinas. Por Patricia Granda. Investigación conjunta de Acción Ecológia y el WRM.
Outra informação 20 Abril 2005
Em 1998, o Banco Mundial e o WWF anunciaram uma nova ‘Aliança Florestal’ com o intuito de proteger 200 milhões de hectares de florestas certificadas nos países clientes do Banco Mundial até 2005. A Aliança enfrentou um importante desafio para atingir esse objetivo.
Outra informação 20 Abril 2005
O conceito de mercado de carbono como uma ferramenta para “prevenir mudanças climáticas perigosas” veio à tona pela primeira vez nas negociações decorrentes da Convenção Marco das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC, por sua sigla em inglês) de 1992. De acordo com a UNFCCC, os projetos que pretendem reduzir as emissões de gases de efeito estufa poderiam vender as emissões “salvas” a empresas que acham mais lucrativo pagar para que outras companhias reduzam as emissões antes que reduzi-las elas mesmas.
Artigos de boletim 21 Março 2005
A Revisão da certificação das plantações do Forest Stewardship Council (Conselho de Manejo Florestal) finalmente está em andamento. O comitê de 12 membros, eleito para implementar a primeira parte desse processo (a “fase de política”) realizou sua primeira reunião de 9-11 de março em Estocolmo, Suécia. Quatro membros –dois do Norte e dois do Sul- de cada uma das três câmaras (social, ambiental e econômica), terão a tarefa de liderar esse processo e elaborar diretrizes claras para a futura certificação das plantações.
Artigos de boletim 21 Março 2005
Em 18 de outubro de 2004, outorgou-se à Samling Plywood, a corporação madeireira malaia, um Certificado de Manejo Florestal de acordo com o Conselho de Certificação de Madeira (MTCC) malaio pela supostamente sustentável atividade madeireira em uma das últimas áreas remanescentes de floresta tropical primária contíguas a Sarawak.
Outra informação 21 Março 2005
Pela segunda vez, o Conselho Executivo do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (Clean Development Mechanism (CDM)), rejeitou os motivos da Vallourec & Mannesmann do Brasil na solicitação de créditos de carbono para instalar plantações industriais de árvores.
Outra informação 21 Março 2005
Nos começos de março de 2005, o primeiro projeto de sumidouros de carbono promovido pelo Fundo para Biocarbono do Banco Mundial deu o primeiro passo registrando-se como um projeto do CDM do Protocolo de Kioto. aproximadamente no mesmo momento foi publicado, na página web que trata dos fundos de carbono do Banco Mundial, um documento padrão para que os encarregados de desenvolver o projeto de sumidouros de carbono do Fundo de BioCarbono estimassem as taxas de seqüestro. O padrão utilizou alguns exemplos um pouco irreverentes para mostrar como preencher alguns campos.
Artigos de boletim 26 Janeiro 2005
A Rainforest Alliance, baseada nos Estados Unidos está prejudicando os esforços dos grupos locais de conservação na Papua Nova Guiné que lutam para combater as atividades madeireiras ilegais e insustentáveis que estão amplamente espalhadas.
Artigos de boletim 27 Setembro 2004
O Forest Stewardship Council – FSC (Conselho de Manejo Florestal) foi fundado em 1993, com o fim de promover "o manejo das florestas mundiais de maneira ambientalmente apropriada, socialmente justa e economicamente viável. Os padrões de manejo florestal do FSC estão baseados em 10 Princípios e Critérios para o manejo florestal responsável." Infelizmente, o FSC decidiu incluir às plantações dentro de seus objetivos, o que tem resultado em desaprovação geral, especialmente no Sul, onde muitas comunidades locais e ONGs se opõem à expansão das plantações de árvores em grande escala.