Economia verde

A economia verde é uma tática para “limpar” a imagem das empresas, em vez de enfrentar a “captura empresarial” e o capitalismo como verdadeiras causas do desmatamento. As falsas soluções promovidas no âmbito da Economia Verde incluem certificação, manejo florestal sustentável, serviços ecossistêmicos, REDD+, bioeconomia, “soluções naturais para o clima” e “desmatamento líquido zero”. Em vez de acabar com a destruição por parte das empresas, elas a mantêm, e essa destruição está causando uma crise social e ecológica de múltiplas facetas.

Artigos de boletim 5 Dezembro 2007
Grande parte das plantações das empresas florestais chilenas estão certificadas, algunas pelo FSC e a maioria pelo CERTFOR (filiado ao PEFC). Em números redondos, o FSC já certificou cerca de 350.000 hectares enquanto o CERTFOR, cerca de 1.600.000 hectares. Devido à importância do CERTFOR no Chile, é interessante fazer uma análise mais detallada.
Artigos de boletim 5 Dezembro 2007
Plantações de dendê, soja, cana-de-açúcar e outras culturas continuam espalhando-se às custas das florestas tropicais e outros ecossistemas fundamentais. A população local indígena, afro-latino-americana e camponesa vem sendo gravemente abalada e despojada de suas terras e seu sustento. A União Européia pretende justificar a acelerada introdução dos agrocombustíveis em seu território estabelecendo critérios de suposta sustentabilidade.
Artigos de boletim 8 Novembro 2007
Em 1992, os governos reconheceram que a mudança climática era real e que era necessário fazer alguma coisa para evitar uma catástrofe maior. Em decorrência disso, eles assinaram e ratificaram a Convenção- Quadro sobre Mudança Climática das Nações Unidas (UNFCCC). Passaram-se 15 anos e a Conferência das Partes da Convenção se reunirá pela 13ª vez em Bali, Indonésia nos dias 3 a 14 de dezembro de 2007.
Artigos de boletim 8 Novembro 2007
A atual expansão de monoculturas de árvores não tem acontecido por acaso, só porque alguns governos tiveram essa idéia. Pelo contrário, é o resultado das ações de um conjunto de atores que planejaram a promoção de tais plantações. Na década de 1950, a FAO constituiu-se como o ideólogo do modelo de monoculturas de eucaliptos e pinheiros em grande escala (como parte da chamada Revolução Verde promovida por esse organismo) em territórios de países do Sul, como resposta às necessidades de grandes empresas industriais que estavam esgotando suas fontes tradicionais de matéria-prima.
Artigos de boletim 8 Novembro 2007
Durante os últimos dois anos, o Laos tem experimentado um drástico aumento do investimento direto estrangeiro em plantações comerciais de árvores. O Comitê laosiano para Planejamento e Investimento aponta 21 projetos no valor de US$ 17,3 milhões que foram aprovados em 2005,  39 projetos aprovados no valor de US$ 458,5 milhões em 2006, e até fevereiro de 2007 foram aprovados 9 projetos e estavam pendentes 16, no valor total de US$ 342 milhões.
Artigos de boletim 8 Novembro 2007
Pouco tempo atrás, no quesito turismo internacional, a Tasmânia foi votada como o segundo melhor destino para visitar no mundo. O país tem montanhas espetaculares e antigas florestas, praias prístinas, abundante e única vida silvestre, clima quente e poucos habitantes. Grande parte disso tudo foi tombado como Patrimônio Mundial e há maravilhosas trilhas de senderismo e excursionismo de tirar o fôlego. Apesar do seu pequeno tamanho, também tem as melhores terras agrícolas da Austrália usufruindo de boas chuvas; e orgulha-se de sua 'imagem verde e limpa'.
Outra informação 17 Outubro 2007
Entre os anos de 2001 e 2005 era possível comprar nos EUA uma placa de madeira compensada fabricada pela companhia Pizano S.A., uma das maiores empresas florestais da Colômbia.  A placa estava fabricada em parte com madeira provinda de plantações certificadas pelo FSC (Conselho de Manejo Florestal) e o resto provinha de florestas naturais do Nordeste da Colômbia, florestas nas que a guerrilha, os grupos paramilitares e o Exército combatiam pelo controle do território e seus recursos naturais. Portanto, as placas de madeira compensada estavam manchadas com sangue.
Outra informação 17 Setembro 2007
Comunicado à imprensa -  Setembro 2007
Artigos de boletim 17 Setembro 2007
Há três anos, como resposta de um artigo que escrevi a respeito do envolvimento da indústria celulósica na pesquisa de árvores geneticamente modificadas, recebi um correio eletrônico da Secretaria do FSC em Oaxaca, México. O e-mail dizia “Assumo que você está ciente que o único programa de certificação florestal que se posiciona claramente contra as árvores GM é o programa do FSC, e que essa questão é particularmente relevante para as grandes empresas plantadoras que têm os recursos para investir nesse tipo de pesquisa e desenvolvimento.”
Artigos de boletim 18 Agosto 2007
Por mais de uma década o WRM tem estado coletando, produzindo e difundindo informação e análise sobre os impactos sociais e ambientais das plantações de madeira rápida (“fast wood”), caracterizadas como monoculturas de árvores em grande escala, de rápido crescimento.  Ao mesmo tempo, temos estado enfatizando que essas plantações não deveriam ser certificadas, e nos focalizamos no Conselho de Manejo Florestal (FSC), sendo esse o esquema que certifica a maioria dessas plantações.
Artigos de boletim 18 Agosto 2007
A empresa Veracel Celulose- propriedade da sueco-finlandesa Stora Enso e da noruego-brasileira Aracruz Celulose- iniciou o processo para obter a certificação FSC de suas plantações de eucalipto no Extremo Sul do Estado da Bahia, e para isso contratou a consultora SGS.
Artigos de boletim 18 Agosto 2007
A Stora Enso e Aracruz mais uma vez usam do seu poder econômico para enganar e iludir. Além de enganar e iludir o povo brasileiro, agora chegou a vez de enganar e iludir a sociedade do Norte com o objetivo de aumentar o preço de seus produtos, aumentar as vendas e conseqüentemente os lucros! Com essa intenção, a empresa de celulose, Veracel, se candidatou voluntariamente à certificação FSC e buscou como certificador a SGS ICS, com sede em São Paulo.