Madeira
Grandes monoculturas de manejo intensivo e com árvores de mesma idade, voltadas à produção de madeira, vêm se expandindo sobre as terras férteis das comunidades. Elas já destruíram florestas e pastagens, principalmente na América Latina, na Ásia e no sul da África. As espécies utilizadas não ocorrem naturalmente nesses países e são de crescimento rápido.
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A expansão do dendê em Wimbí já é um fato. O mesmo acontece com a extração de madeira, cujo protagonista é o mesmo grileiro que permitiu a entrada da empresa de dendê Energy&Palma. Esse novo ciclo de pilhagem de terras ameaça a cultura e a sobrevivência da comunidade.
O que os esquemas de certificação para plantações de árvores têm em comum é que geraram inicialmente muita expectativa, prometendo uma verdadeira transformação. Mas, o que a RSPO e o FSC também têm em comum é que não irão cumprir essas expectativas.
Desde que a vegetação nativa no entorno de Quito foi destruída para dar lugar a plantações de eucalipto e pínus, os incêndios que a cidade enfrenta a cada ano vêm se intensificando.
As plantações de teca no Equador não são destinadas ao consumo interno da madeira, e toda a produção é exportada. Os benefícios econômicos para os locais onde essa madeira é produzida são muito poucos, devido à baixa demanda de mão de obra do cultivo, à ausência de investimento social por parte dos produtores, bem como à perda da soberania alimentar e à escassez de água que ela implica.