As populações das plantações de dendê (palma) da Société des Palmeraies du Cameroun (Socapalm) travam uma batalha total para fazer respeitar seus direitos violados impunemente. No entanto, a gigante agroindustrial da produção de óleo de dendê, controlada pelo Grupo Bolloré, estabeleceu grandes plantações no litoral, no centro e no sul do país. Com mais de dois mil habitantes, Mbonjo vive da agricultura de subsistência e da pesca em pequena escala. Às vezes, porém, a safra excedente é vendida em mercados próximos. Nos últimos anos, a população trabalhadora não consegue mais se dedicar a suas atividades agrícolas, e vive cada dia como se fosse o último. “Nós não temos espaço suficiente para a agricultura, porque somos vítimas de uma expropriação violenta da nossa terra. A Socapalm disse que não temos mais nada. Só estamos pedindo espaços”, disse Sua Majestade Martin Mbongo. Além disso, o grupo olloré é dono da SOCFIN, a empresa responsável pela destruição de aldeias e as violações dos direitos humanos na Nigéria.
Leia o artigo completo aqui (em francês):
http://cameroonwebnews.com/2014/08/27/cameroun-mbonjo-la-malediction-de-lhuile-de-palme-enquete/#sthash.oIE54fCY.dpuf
Leia a entrevista do WRM com um residente local da Nigéria, Sunny Ajele, explicando a quantidade de devastação e criminalização que a empresa trouxe para as vidas dessa população: http://wrm.org.uy/pt/artigos-do-boletim-do-wrm/secao1/nigeria-okomu-oil-palm-company-destruindo-as-comunidades-para-expandir-o-dende/