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Seis cooperativas do povo Garífuna que recuperaram suas terras vivem, neste momento, o assédio de paramilitares que se mobilizam em motocicletas e veículos 4x4, com armamento de guerra, e poderiam massacrar essa comunidade local que resiste à expropriação de seus territórios ancestrais, cujos títulos de propriedade estão em seu nome.
A Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) decidiu em favor da comunidade indígena sarayaku, da Amazônia equatoriana, na ação do Povo Sarayaku contra o Estado do Equador. A sentença, divulgada em 25 de julho passado, põe fim a uma batalha judicial travada há dez anos pelo povo indígena depois de se permitir a uma empresa petrolífera invadir suas terras tradicionais no início da década de 2000 sem consultá-lo.
“Palawan: Nossa luta pela Natureza e Cultura - Our struggle for Nature and Culture”, documentário em vídeo lançado no último dia 27 de julho pela ALDAW, mostra os valores culturais de Palawan e a invasão de domínios ancestrais por operações de mineração.
Artigo que se debruça sobre a lei do estado brasileiro do Acre que criou, em 2010, o Sistema Estadual de Incentivo a Serviços Ambientais (SISA). Trata-se de uma lei considerada modelo e referência no mundo, no entanto, acaba entregando as riquezas naturais do Estado e suas florestas ao mercado financeiro especulativo.
Folheto sobre Economia Verde e a financeirização da natureza, de Amis de la Terre France, ATTAC, AITEC. Disponível em espanhol em: http://www.amisdelaterre.org/IMG/pdf/la_naturaleza_no_esta_en_venta2.pdf  
Membros de organizações de agricultores, movimentos de mulheres, organizações da sociedade civil vindos da África do sul, Zimbábue, Malaui, Suasilândia, Lesoto, República Democrática do Congo e Moçambique se reuniram nos dias 15 e 16 de agosto, em Maputo, Moçambique, para analisar a crise global multidimensional e a resposta dos governos africanos.
Disponível apenas em inglês.  Um relatório do Carbon Trade Watch relaciona a demanda por biomassa no Reino Unido, o papel do Sistema de Comércio de Emissões da União Europeia (EU ETS) e a expansão destrutiva das plantações industriais monocultoras de árvores em todo o mundo.  
“Rights of Nature: Planting the Seeds of Change” – Em vez de mudar de direção, a chamada Economia Verde, apresentada na Conferência da ONU para o Desenvolvimento Sustentável de 2012, faz com que a natureza seja ainda mais incorporada no mercado global ao dar um valor econômico àquilo que a Terra “provê” aos seres humanos, sendo chamada de “serviços do ecossistema.” Os defensores desse sistema de “mercantilização” do solo, das florestas e da água potável afirmam que o mundo natural pode ser “salvo” se lhe for atribuído um preço.
O objetivo da empresa privada de investimentos Terra Global Capitalis é “facilitar o mercado para crédito de carbono pelo uso de terra e outros créditos ambientais ... oferecendo conhecimento técnico para avaliação e monetarização do financiamento dos créditos de carbono pelo uso da terra por meio de um fundo de investimentos específico...”.