Várias organizações e movimentos sociais internacionais pedem apoio para uma declaração contra o fato que o rascunho de documento dos acordos do Rio+20 reforça o papel do mundo empresarial como promotor da denominada economia verde, sem falar nada sobre o papel das empresas na geração das crises financeira, climática, alimentar e outras.
Outra informação
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O artigo “Serviços ambientais e sua proposta de mercantilização e financeirização da natureza: Florestas, monoculturas de árvores e a ‘economia verde'”, publicado no Boletim Nº175 do WRM, motivou uma reclamação da ONG Forest Trends. Tal queixa dizia respeito à informação fornecida no citado artigo quanto à falta de participação popular na aprovação de uma lei que promove o comércio dos serviços ambientais no Acre, Brasil.
No dia 14 de março, Dia Internacional de Ação pelos Rios e contra as Barragens, inúmeras vozes se ergueram contra projetos hídricos destruidores- como a construção de barragens-, reclamam pela saúde das bacias e exigem o manejo equitativo e sustentável dos rios.
Várias organizações sociais de diversos cantos do mundo assinaram e publicaram o documento “Carbon markets will not deliver for Southern governments, forests and people” (Os mercados de carbono não beneficiarão os governos do Sul, as florestas nem as pessoas), em que alertavam aos governos do Sul que não devem ter expectativas em um mercado mundial de carbono que inclua créditos de carbono das florestas ou créditos REDD.
Uma ampla coalizão de organizações do mundo todo lançou a primeira declaração da sociedade civil mundial com a formulação dos princípios que devem ser adotados para proteger a saúde pública e o ambiente contra os riscos decorrentes da biologia sintética e para abordar seus perigos econômicos, sociais e éticos.
No ano em que irá acontecer a conferência Rio+20 sobre meio ambiente, o WRM pretende oferecer informações sobre as questões que prometem ter um lugar privilegiado na pauta desse evento mundial. Entre esses temas estão os ‘serviços ambientais´ e fenômenos relacionados, como o ‘pagamento e comércio em serviços ambientais’.
No dia 21 de janeiro, no contexto da “Semana Verde” de Berlim, a organização Salva la Selva entregou ao Diretor da FAO mais de 27.000 assinaturas de apoio à iniciativa liderada por 613 cientistas e profissionais de diversas disciplinas que abordam o estudo da natureza no mundo todo, reclamando da FAO a modificação de sua definição de florestas.
A Convenção de Diversidade biológica e os governos do Equador, Suécia, Noruega, Índia e Japão vão celebrar, de 6 a 9 de março deste ano, o “Seminário de Diálogo Global sobre o Aumento do Financiamento para Biodiversidade” na cidade de Quito, Equador. O propósito enunciado é chegar a acordos sobre “mecanismos e recursos financeiros” para a biodiversidade.
A construção de uma fábrica de pneumáticos da empresa francesa Michelin afetaria florestas, arrozais e lagos da região dos chamados “intocáveis”, no estado de Tamil Nadu, na zona sul da Índia. Cerca de 1500 famílias de intocáveis sem terras dependem da lavoura de hortaliças e da floresta para obterem ervas medicinais e frutos silvestres. Principalmente na estação seca, quando as reservas de arroz acabam, suas vidas dependem do que a natureza lhes oferece. Outras 13 comunidades vizinhas também dependem das florestas e da água.
A polícia indonésia atacou uma manifestação pacífica em Porto SAPE no dia 24 de dezembro de 2011, matando três pessoas e ferindo pelo menos vinte e nove.
Os manifestantes eram membros da Frente Popular anti-mineração (FRAT) e reclamavam contra o projeto de extração de ouro Bima, da australiana PT.Arc Exploration Ltd. O empreendimento irá acabar com as terras agrícolas e afetar os recursos hídricos com conseqüências prejudiciais sobre o ambiente e as vidas das comunidades locais que estão formadas principalmente por pescadores e agricultores.