Agronegócio
A agricultura industrial orientada para a exportação de algumas commodities comercializadas globalmente (como soja, milho e arroz), bem como a produção de carne, destrói as florestas, a diversidade de sementes e os pequenos sistemas agrícolas. Esses fatores também erradicam padrões de uso da terra há muito estabelecidos e ameaçam a soberania alimentar.
Incêndios florestais e desmatamento são instrumentos para a consolidação da grilagem de terras que acompanha a expansão da fronteira agrícola capitalista sobre territórios de povos indígenas e comunidades tradicionais
O WRM conversou com aliados próximos, oriundos de Brasil, Gabão, Índia, México e Moçambique para ouvir e aprender sobre suas visões de desenvolvimento.
O governo de Bolsonaro - desde seu primeiro dia de governo - está tentando desmontar os direitos constitucionais dos Povos Indígenas e quilombolas. A pandemia é sua cobertura para intensificar ainda mais estes ataques.
Embora a fumaça dos incêndios florestais no Brasil pudesse ser vista com facilidade nas reportagens da mídia, bem mais difícil era enxergar o que estava por trás da cortina de fumaça do governo brasileiro: ações que levarão a floresta a uma morte rápida.
Enquanto continua a destruição dos territórios florestais, mais promessas e acordos estão sendo implementados em nome de “enfrentar o desmatamento e as mudanças climáticas”.
O Carbono Azul surgiu como um novo esquema de compensação entre emissões e absorção de carbono em territórios costeiros. No entanto, organizações da Indonésia alertam que a iniciativa é uma estratégia para transformar territórios costeiros e marinhos em ativos negociáveis.
Sistemas de organização comunitária, enraizados em crenças e concepções sagradas, orientam as relações em Bali, Indonésia, e fazem frente ao agronegócio e ao mega-turismo.