Armazenamento de carbono
Dizem que as plantações de monoculturas de árvores prestam o “serviço ecossistêmico” de armazenar carbono, vendido como solução para interromper o caos climático. Mas o carbono só é armazenado nas árvores por um período curto, até que elas sejam cortadas. Assim, depender do armazenamento de carbono nas plantações é uma falsa solução para evitar o caos climático. As plantações para compensação de carbono permitem que as empresas poluidoras continuem queimando combustíveis fósseis.
A Suzano esteve presente nas negociações climáticas da ONU de 2021 por um motivo principal: promover as plantações de árvores como uma “solução” para as mudanças climáticas, com o nome de “soluções baseadas na natureza”. A empresa busca lucrar cada vez mais com as chamadas políticas climáticas.
Lideranças indígenas relatam a experiência de seu povo na luta contra uma das maiores empresa de plantação de eucalipto e produção de celulose do mundo: a Aracruz Celulose – a atual Suzano Papel e Celulose.
A empresa afirma oferecer soluções para as mudanças climáticas por meio do plantio de monoculturas de árvores. Essa afirmação errada e enganosa esconde a realidade concreta: concentração de terras, desmatamento, destruição de pastagens e muitos prejuízos sociais.
Frente da promoção da monocultura de árvores como solução para a crise climática, famílias atingidas por plantações de árvores em Moçambique, Tanzânia e Brasil, mais uma vez denunciaram os graves impactos em suas vidas e meio ambiente.
Mais de 10 mil pessoas foram expulsas para dar lugar às plantações de árvores da New Forests Company (NFC), empresa registrada no Reino Unido.