Armazenamento de carbono
Dizem que as plantações de monoculturas de árvores prestam o “serviço ecossistêmico” de armazenar carbono, vendido como solução para interromper o caos climático. Mas o carbono só é armazenado nas árvores por um período curto, até que elas sejam cortadas. Assim, depender do armazenamento de carbono nas plantações é uma falsa solução para evitar o caos climático. As plantações para compensação de carbono permitem que as empresas poluidoras continuem queimando combustíveis fósseis.
Frente da promoção da monocultura de árvores como solução para a crise climática, famílias atingidas por plantações de árvores em Moçambique, Tanzânia e Brasil, mais uma vez denunciaram os graves impactos em suas vidas e meio ambiente.
Em junho de 2019, um relatório do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) e do WWF Quênia apelou às agências de financiamento do desenvolvimento, principalmente europeias, e ao Banco Mundial, para que contribuíssem com um novo Fundo voltado a financiar 100.000 hectares de (novas) plantações industriais de árvores, para apoiar o desenvolvimento potencial de 500.000 hectares, na África Oriental e Austral.
Oganizações, redes e movimentos celebram a resistência contra as plantações e levantam suas vozes para exigir que “Parem a expansão das plantações de monocultivo de árvores!”
Tentativa de recolonizar florestas na Índia. As novas propostas de emenda à Lei Indiana de Florestas
Como parte de um longo ciclo de repressão por parte do Estado, surgem novas emendas à Lei de Florestas, de origem colonial, que não apenas tornaria a burocracia florestal mais poderosa do que nunca, mas também acabaria com a importantíssima Lei dos Direitos Florestais.
O programa indiano para compensar a destruição de florestas por projetos de desenvolvimento constantemente estabelece monoculturas de árvores em terras comunitárias. As mulheres, que são as mais afetadas, estão no centro da resistência.