Mineração em grande escala
Alimentada pela demanda cada vez maior e pelos ciclos de expansão e contração dos mercados globais de commodities, a mineração em grande escala destrói florestas e polui solos, ar e água. Conflitos violentos, exploração sexual, criminalização e expulsão de comunidades que vivem nas florestas destruídas pela mineração são exemplos de impactos sociais ligados à indústria da mineração.
O WRM conversou com aliados próximos, oriundos de Brasil, Gabão, Índia, México e Moçambique para ouvir e aprender sobre suas visões de desenvolvimento.
Como o REDD+ se encaixa na agenda de desenvolvimento da Indonésia? Que atores estão envolvidos na promoção desse mecanismo e quais são seus interesses? (Disponível em indonésio).
Apelamos às organizações em todo o mundo para aderir a esta carta de solidariedade com o grupo de mulheres e homens em defesa dos direitos humanos (W/HRDs) do Grupo de Conservação Florestal Khao Lao Yai-Pha Jun Dai.
A aprovação de uma estrada a ser construída dentro da primeira Concessão para Restauração de Ecossistemas na Indonésia evidência as contradições. (Disponível em indonésio).
Convidamos a organizações de Brasil mas também de outros países a assinar esta carta -até o 21 de setembro- para fortalecer nossa luta e resistência contra os impactos das corporações em nossos territórios.
As comunidades têm um longo histórico de enfrentamento dos desastres impostos por grandes empresas e elites. A “emergência” já fazia parte da vida delas muito antes da pandemia. No entanto, alguns, em busca de lucro, estão abusando da situação para promover a apropriação de terras.
Este artigo destaca quatro tendências que mostram como o setor de mineração continua se beneficiando da pandemia de Covid-19, enquanto segue causando destruição em todo o arquipélago. Os oligarcas das grandes corporações estão sequestrando a democracia ao perpetuar emergências, ao mesmo tempo em que uma nova ditadura vai sendo instalada sob a bandeira do capitalismo de mineração. (Disponível em indonésio).
Membros do Comitê Consultivo do WRM foram convidados a contribuir para este Boletim especial com reflexões sobre a situação devastadora do aprofundamento das injustiças que comunidades que dependem das florestas e famílias camponesas estão enfrentando devido à pandemia.
Os indígenas ngäbe-buglés tiveram que suportar repressão brutal para enfrentar o ataque a seus territórios. Eles conseguiram que o governo do Panamá proibisse a mineração em sua região, bem como as usinas hidrelétricas. Mas outro ataque forte veio de ONGs conservacionistas.
Este editorial pretende fazer um alerta em relação às agendas empresariais que dominam os processos internacionais relacionados às florestas, e que parecem estar entrando em novas fases. As decisões têm impactos muito concretos para as comunidades florestais.
Este boletim destaca as ameaças envolvidas na chamada “transição energética” e expõe seu segredo sujo, que envolve a expansão exponencial da mineração no Sul global como consequência da enorme demanda por energia “verde”.
Um oxímoro é “uma afirmação que parece dizer duas coisas opostas”. O Banco Mundial tem muita experiência com oxímoros.