Óleo de dendê
O dendezeiro ocorre naturalmente na África Central e Ocidental. É uma árvore importante para as comunidades que dependem da floresta e para suas culturas e economias. No entanto, as grandes monoculturas de dendê para produção industrial – de óleo e agrocombustíveis – têm sido um grande fator impulsionador do desmatamento e da concentração de terras no sudeste da Ásia. Mais recentemente, essas monoculturas também vêm causando destruição na África e na América Latina.
Artigos de boletim
22 Agosto 2024
Famílias camponesas sofrem ameaças de despejo por parte da empresa de monocultivo de dendê Brasil Bio Fuels (BBF), com o governo do Estado sendo cúmplice de ela. Este artigo mostra que a tão falada ‘bioeconomia’ não é nem ‘sustentável’, muito menos ‘limpa’. O que ela faz é destruir territórios de comunidades, da mesma forma como as indústrias que promovem o extrativismo baseado nos combustíveis fósseis há muito tempo vêm fazendo.
Artigos
12 Junho 2024
São famílias da Comunidade de Virgílio Serrão Sacramento no município de Moju (estado do Pará, Brasil) que coletivamente somam forças desde o final de 2015 quando reocuparam o território conhecido pela ação dos grileiros, no qual já fizeram várias vítimas. Desde então, o Acampamento ocupa sua terra com moradias, plantações, produção e fornecimento de alimentos.
Alertas de Ação
6 Maio 2024
As plantações de dendê estão se espalhando no leste da região amazônica brasileira. De acordo com a população local, as empresas de dendê se apropriaram de grandes áreas de terra. Os habitantes indígenas e quilombolas estão pedindo às autoridades que devolvam suas terras e os protejam da violência e dos ataques. Leia e assine aqui a petição.
Artigos
2 Abril 2024
Com o apoio de 60 organizações de diversos países do mundo, o Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) do Brasil apresentou uma carta às autoridades do Estado do Pará solicitando que, de forma urgente, regularizem as terras de três comunidades camponesas ameaçadas de despejo.
Artigos de boletim
27 Fevereiro 2024
A região amazônica é uma das últimas fronteiras de resistência à expansão do capital. Isso é sintetizado pelas lutas de ativistas sociais como Chico Mendes e pela presença da maioria dos povos indígenas que ainda estão em isolamento voluntário no planeta. No entanto, diferentes formas de extrativismo “verde” estão avançando cada vez mais sobre esse território.
Artigos de boletim
26 Fevereiro 2024
Na região da Vale do Acará no estado do Pará, indígenas Tembé, Turiwara, comunidades quilombolas e camponesas lutam para retomar parte dos espaços de vida que tradicionalmente ocupam. Não é só uma luta por território, é uma luta para reverter uma história de opressão e injustiça. Hoje denunciam a violência estrutural e a omissão do Estado.
Artigos
24 Fevereiro 2024
Entre 4 e 7 de agosto de 2023, houve atentados violentos contra a vida de quatro indígenas Tembé em consequência da luta pela retomada de territórios nas mãos da empresa BBF. Diante disso, a Associação Brasileira de Antropologia (ABA) enviou ofício às autoridades solicitando imediatamente a regularização dos territórios indígenas e quilombolas, bem como a apuração dos mecanismos de criminalização das lideranças e suspensão de incentivos às empresas envolvidas na violência.
Artigos
24 Fevereiro 2024
Recomendação do Conselho Nacional de Direitos Humanos para proteção de comunidades no Estado do Pará
Em 8 de agosto de 2023, o Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH) enviou recomendação às autoridades federais e estaduais sobre medidas de proteção, promoção e defesa dos povos indígenas, quilombolas, ribeirinhos, agricultores e agroextrativistas do estado do Pará.
Multimídia
11 Agosto 2023
Lideranças indígenas do povo Tembé são baleadas na manhã de 07/08.
Artigos
11 Agosto 2023
Excelentíssimos Senhores governador Helder Barbalho e Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, não há justiça climática sem a proteção dos povos das florestas, centros urbanos, das águas e da terra!
Alertas de Ação
28 Abril 2023
Outra informação
16 Janeiro 2023
O portal do noticias Metrópoles percorreu 5,7 mil quilômetros para denunciar como a cadeia produtiva do dendê impacta povos quilombolas e indígenas no estado de Pará, Brasil. Há histórico de trabalho análogo à escravidão, expropriação de comunidades tradicionais e impactos ambientais.