Plantações de árvores em grande escala

As plantações industriais de árvores são grandes monoculturas, de manejo intensivo e com árvores da mesma idade, que colocam vastas áreas de terra fértil sob controle de empresas de plantações. O manejo dessas plantações envolve grandes quantidades de água e agrotóxicos, causando danos a seres humanos, plantas e animais nas plantações e nos arredores.

Outra informação 24 Julho 2008
Na Europa e nos EUA, o azeite de dendê está sendo promovido como um agrocombustível que supostamente evitará o aumento das emissões de dióxido de carbono na atmosfera. Logicamente, é o modelo em grande escala e não o modelo diversificado em pequena escala que está sendo implementado e de fato é apenas uma forma de adiar a necessidade imperativa de mudar uma produção com uso intensivo de energia e padrões de consumo e comércio. As plantações de dendezeiros para agrocombustível somente se acrescentam aos efeitos já prejudiciais das plantações de dendezeiros para uso industrial.
Artigos de boletim 26 Junho 2008
Ao analisar os processos de destruição ambiental, identificam-se, geralmente, uma série de causas, que se classificam em diretas e em subjacentes. Por exemplo, uma das causas diretas da destruição de florestas é sua conversão em monoculturas de soja (Brasil, Paraguai), de dendezeiros (Indonésia, Malásia, Papua Nova Guiné, Colômbia), de pinheiros (Chile), de eucaliptos (Brasil, Equador). Contudo, por trás dessa causa facilmente identificável há outras- as subjacentes- que foram as que, definitivamente, determinaram e fizeram possível essa conversão.
Artigos de boletim 26 Junho 2008
Temos produzido um vídeo de 10 minutos (em inglês,em breve também em português) sobre os impactos da indústria do papel. Esperamos que o vídeo seja uma ferramenta útil para as campanhas sobre o uso excessivo de papel e para vincular essas campanhas com as lutas das comunidades locais que confrontam a expansão das plantações de madeira para celulose e fábricas de pasta no Sul. O vídeo está disponível em: http://www.wrm.org.uy/Videos/Paper_Consumption.html
Artigos de boletim 26 Junho 2008
O processo de migração campo- cidade no Chile é o resultado de conflitos internos na estrutura agrária, e no caso da VIII região-- a Região do Bio- Bio-- acrescenta-se uma  reconversão produtiva que é mesmo uma reconversão florestal.
Artigos de boletim 26 Junho 2008
A companhia pública Perhutani se gaba de ter “uma das maiores percentagens de plantação de florestas no mundo” (http://perhutaniproducts.com/) com uma área de terras de 2.426.206 hectares em Java e na Ilha Madura da Indonésia. Também possui o triste recorde de ter prejudicado ou destruído seriamente bem mais da metade das ‘florestas do estado’ de Wonosobo em Java Central (ver Boletim do WRM Nº 96).
Artigos de boletim 26 Junho 2008
A Floresta dos Pântanos de Tanoé no departamento de Adiaké é o último bloco remanescente de floresta no canto do sueste da Costa do Marfim e se estende em uma área que tem sido classificada pelos expertos em conservação como, entre outras características, de alta importância para a conservação de mamíferos e pássaros, e de muito alta importância para a conservação de ecossistemas de água doce.
Artigos de boletim 26 Junho 2008
Em fevereiro de 2008, a Autoridade para a Vida Silvestre (UWA) e as forças armadas da Uganda expulsaram mais de 4.000 pessoas das comunidades Benet e Ndorobo que habitam o Parque Nacional Monte Elgon na  Região Leste da Uganda. As casas e as lavouras foram destruídas, o gado foi confiscado e as pessoas que ficaram sem-teto se refugiaram onde puderam: em cavernas e sob as árvores. Os mais afortunados permaneceram em uma escola primária ou se mudaram para a casa de parentes.
Outra informação 26 Junho 2008
Em 1989, o WRM e o Sahabat Alam Malaysia (Amigos da Terra) produziram a publicação “A batalha pelas florestas de Sarawak”, que documenta não apenas a destruição das florestas e dos meios de vida dos habitantes das florestas em Sarawak, como também o processo de resistência, que incluiu importantes bloqueios nas rodovias promovidos desde 1987 pelas comunidades locais a fim de deterem a entrada dos caminhões para transporte de madeira em seus territórios.
Artigos de boletim 26 Junho 2008
“O papel é um material extraordinário que durante séculos tem servido para uma troca de idéias fértil entre os seres humanos. Para todos nós que o usamos como um veículo essencial para compartilhar o que pensamos, imaginamos, sonhamos, sabemos ou acreditamos que sabemos, o papel é uma ferramenta maravilhosa que queremos continuar usando … mas não à custa das pessoas e do meio ambiente. Como pessoas que vivemos nesta realidade somos conscientes das sérias injustiças e desigualdades –sociais e ambientais- decorrentes da produção e consumo de papel do mundo.
Artigos de boletim 26 Junho 2008
O papel é um material que muitas pessoas em países industrializados dão totalmente por certo. Milhões de árvores são cortadas, polpadas, transformadas em papel, impressas e depois botadas no lixo sem sequer ser lidas. Por que é que tratamos o algodão, o linho e outros tecidos feitos com fibras vegetais com grande respeito, lavando-os com cuidado, até consertando-os quando se rasgam –e no entanto jogamos folhas de papel quase não usadas na lixeira que são obtidas das árvores, os organismos vivos mais velhos no planeta?
Artigos de boletim 26 Junho 2008
Desde o começo da década de 60, o consumo de papel e papelão do mundo tem aumentado quase sete vezes. Todo ano, cada pessoa no Reino Unido usa uma média de mais de 200 quilogramas de papel. Nos EUA, o número é quase 300 quilogramas. O consumo de papel global é massivamente desigual. No Laos, por exemplo, as pessoas usam em média menos de um quilograma de papel ao ano. No entanto, as comunidades rurais no Laos estão enfrentando atualmente a rápida expansão das plantações de eucaliptos para satisfazer as demandas de matéria prima da indústria global do papel.
Artigos de boletim 26 Junho 2008
“Quando eu uso uma palavra, ela significa o que eu quiser que ela signifique- nem mais nem menos”, disse Humpty Dumpty a Alice. Bem- vindos ao País das Maravilhas. Não àquele do “Alice no País das Maravilhas” de Lewis Carrol, e sim àquele da CEPI (Confederação de Indústrias Papeleiras Européias). A CEPI representa 800 empresas de papel e celulose de 18 países europeus, que produzem mais da quarta parte da produção de papel no mundo.