Mercados de carbono e REDD
Reduzir as emissões de desmatamento e degradação (REDD+) tornou-se a política florestal internacional predominante. Entre as variações do REDD+ estão as "Soluções Baseadas na Natureza" e os compromissos das empresas com “Desmatamento Líquido Zero”. Na realidade, o desmatamento continua, as empresas poluidoras usam as compensações de REDD+ para não ter que reduzir suas emissões de carbono fóssil, e as promessas de desmatamento líquido zero permitem desmatar uma área, desde que outra área “equivalente” seja restaurada em um lugar diferente.
O REDD+ se revelou um grande fracasso para o clima, as florestas e os povos das florestas, mas muitas agências internacionais e governos continuam a apoiá-lo.
2019 | Halting Deforestation? REDD+ and the Protection of the Fossil Fuels and Conservation Industry
Disponível apenas em inglês.
Enquanto continua a destruição dos territórios florestais, mais promessas e acordos estão sendo implementados em nome de “enfrentar o desmatamento e as mudanças climáticas”.
O Carbono Azul surgiu como um novo esquema de compensação entre emissões e absorção de carbono em territórios costeiros. No entanto, organizações da Indonésia alertam que a iniciativa é uma estratégia para transformar territórios costeiros e marinhos em ativos negociáveis.
Há anos o WRM vem alertando que muitas plantações de monocultivos certificadas no Brasil estão sobre terras com títulos obtidos de forma fraudulenta. Este artigo traz o caso de duas empresas que atuam na região Amazônica - a Agropalma e a Jari Florestal.
Uma compilação de artigos do Boletim do Movimento Mundial pelas Florestas Tropicais, por ocasião da Cúpula Global de Ação Climática, a ser realizada entre 12 e 14 de setembro, na Califórnia, Estados Unidos.
Os conhecimentos e as práticas ancestrais de uso, manejo e cuidado do fogo controlado nas florestas estão sendo identificados, pelas políticas relacionadas às mudanças climáticas, como a causa do desmatamento e dos incêndios florestais.
Hoje, predomina uma concepção capitalista de fogo, mas concepções vernaculares continuam evoluindo e lutando contra ela.
Os incêndios na Amazônia estão acontecendo com mais frequência e intensidade. Mas quem realmente está queimando as florestas?
O projeto FSM-REDD vendeu créditos de carbono a programas de compensação de, pelo menos, duas companhias aéreas. Por trás dele se esconde um aumento no desmatamento na região e um histórico de concentração de terras, e promessas não cumpridas às comunidades locais.
Uma comunidade de seringueiros, dentro de um projeto de REDD+ de 40 mil hectares, enfrenta uma difícil luta pelo direito à terra. O projeto já vendeu créditos de carbono e, até agora, somente forneceu à comunidade kits de higiene bucal e uma visita ao dentista
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