A Wikipédia- a enciclopédia livre construída em forma colaborativa- é uma referência cada vez mais usada inclusive academicamente. Nós podemos ter nossa voz lá e lutar toda vez que as plantações de monoculturas de árvores forem tratadas como florestas.
Mas também podemos influir em outros fóruns- programas de rádio e tevê, livros educativos, boletins informativos, revistas, etc. Até em conversas informais! Seja onde for. Só fique de olho!
Convidamos e exortamos você a fazer a diferença. Vamos deixar isso claro: as plantações de árvores não são florestas!
Artigos de boletim
O afã da indústria florestal por incrementar seus lucros tem levado à homogeneização crescente das culturas de árvores destinadas à produção de madeira e celulose.
Existem cerca de 110 grupos etnolinguísticos nas Filipinas que constituem quase 15% da nossa população. A maior parte vive nas cadeias montanhosas e áreas litorâneas.
Contudo, áreas mineralizadas nas Filipinas também se encontram nas montanhas que eles habitam .Nove milhões ou aproximadamente 30% da área é mineralizada e potenciada ao máximo pelo governo e os investidores mineiros.
Uma das atividades de exploração de recursos naturais que mais gera impactos negativos e que, ao mesmo tempo, gera mais lucros é a mineração. Talvez seja por isso que as maiores empresas globais do setor competem entre si, não só pelas reservas minerais, mas pelo grau de perfeição com que trabalham o imaginário popular para que sejam consideradas exemplos de ‘sustentabilidade’.
Diante do aumento dos preços das matérias-primas e da acumulação de alguns minerais por certas economias emergentes, a Europa afia as unhas. Os países do Sul que abrigam grande quantidade de bens são, como sempre, os que acabam perdendo, em especial, suas populações.
É óbvio que a atividade de mineração pode representar uma ameaça à integridade das florestas. O fato de limpar a vegetação superficial e os solos para ter acesso aos minerais subterrâneos tem repercussões evidentes e frequentemente de longa duração. O desgaste provocado na superfície pelas próprias jazidas, com a erosão e colmatagem decorrentes, agrava-se pela quantidade de detritos, os poços de vertedura, os trabalhos de mineração associados, os lençóis freáticos alterados e as mudanças químicas locais.
Na Guatemala as autoridades governamentais continuam promovendo a mineração de metais, apesar do descontentamento generalizado em comunidades locais e povos indígenas, que têm realizado uma série de consultas a vizinhos e de boa-fé, nas quais evidenciam sua total rejeição a esta atividade.
Durante anos, a mineração metálica era planejada e explorada nas serras e cadeias montanhosas, mas há mais de dois anos surpreendeu a notícia de quatro licenças que visavam a prospecção e reconhecimento de ferro e outros minerais metálicos no litoral sul do país.
A UNEP (Programa das Nações Unidas para Meio Ambiente) lançou um novo relatório chamado “Desconectando o uso de recursos naturais e impactos ambientais de crescimento econômico” (1). (Decoupling natural resource use and environmental impacts from economic growth). O relatório apresenta um dado assustador em termos de consumo de recursos naturais no mundo.
Em 2009, a Rio Tinto, uma das maiores empresas mineradoras do mundo, explicou que esperava usar REDD, “como uma ferramenta econômica para compensar a pegada de carbono da Rio Tinto e para conservar a biodiversidade”. Isso, em poucas palavras, explica o interesse da indústria mineradora nos mecanismos REDD. As empresas esperam continuar com a mineração, enquanto investem, comparativamente, pequenas quantidades de dinheiro em créditos REDD para “compensar” a destruição.
O ouro está em alta por décimo ano consecutivo. Ultimamente, investidores, agentes e bancos centrais têm visado a ele como refúgio seguro diante da situação instável da economia global. Isso acarreta graves consequências já que a extração de ouro é uma das práticas mineiras mais destrutivas e poluidoras.
O olhar das mineradoras recai na América Latina, e na Colômbia se acendeu uma autêntica febre do ouro. Por outro lado, a resistência popular em defesa da vida, a água, o meio ambiente e a cultura vem se intensificando dia após dia.
A província de Palawan abriga a floresta mais bem conservada e mais diversa ecologicamente nas Filipinas que está habitada por comunidades indígenas vulneráveis que vivem em isolamento parcial.
Os recursos naturais e ambientais da África que incluem terras, minérios, gás, petróleo, madeira, águas territoriais, entre outros, têm sido o alvo da persistente luta pelo continente. Os recursos naturais costumam ser o foco da briga por África.