Artigos de boletim

Os problemas associados com barragens hidrelétricas em grande escala não são novos para a bacia do Mekong. Originado nos Himalaias Tibetanos, o Rio Mekong serpenteia através da província de Yunnan no sul da China antes de passar através de uma pequena porção da Birmânia, depois pelo Laos, onde por um grande trecho forma a fronteira laosiana-tailandesa no norte e nordeste da Tailândia e depois flui para o sul através do Camboja e segue para o delta do Mekong no Vietnã.
Há muitos anos o WRM denuncia que é inaceitável certificar plantações industriais de monoculturas de árvores em larga escala. O principal alvo tem sido o FSC por se apresentar ao mundo como o selo mais confiável e respeitado para produtos de madeira, inclusive porque conta, entre seus membros, com várias organizações não-governamentais.
Em 2007, a empresa SGS começou o processo de certificação da Veracel Celulose S/A na Bahia, Brasil, pelos princípios e critérios do FSC. A Veracel é uma empresa cujas proprietárias são a transnacional sueco-finlandesa Stora-Enso e a Fibria (ex-Aracruz). Ela possui cerca de 100 mil hectares plantados com a monocultura de eucalipto para celulose de exportação, dentro de um território total de mais de 200 mil hectares. Atualmente, está em fase de duplicação de sua fábrica e plantações.
Brasil: O caso da Plantar - o FSC servindo para vender créditos de carbono Empresas que promovem a monocultura de árvores em larga escala não estão em busca do selo do FSC apenas para valorizar seu produto final. Há empresas que usam o FSC para um fim bem específico e bem diferente: querem se credenciar para a venda de créditos de carbono, como é o caso da empresa Plantar S/A, no estado de Minas Gerais, Brasil.
Desde 1974 los monocultivos industriales de árboles se han expandido en Chile, concentrándose especialmente en las regiones de Bío-Bío y Araucanía, aunque también están presentes en las regiones de Maule, Los Ríos y Los Lagos.
No primeiro boletim do ano e no contexto do Ano Internacional das Florestas, nós partilhamos com vocês a idéia de definir a floresta com seu verdadeiro significado, como ecossistema diverso, sustento de formas e meios de vida, rico em cores, texturas, aromas e sons.
A Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) declarou 2011 como o Ano Internacional das Florestas, o que motivou o WRM a dedicar seu primeiro boletim do ano a esse relevante fato. Por meio dessa declaração, a ONU afirmou que busca promover “o manejo sustentável, a conservação e desenvolvimento sustentável de todos os tipos de florestas”.
Origem das florestas Há uns 430 milhões de anos, plantas e artrópodes começaram a ocupar terra firme e a evolucionar, adaptando-se a seu novo habitat ao tempo que o adaptavam. Tipos maiores e mais variados de plantas se estenderam pelos pântanos e pelas margens dos lagos até formarem as primeiras florestas terrestres- versões gigantescas do que hoje a ciência classificou como licopódios, equissetos e samambaias- que podiam atingir uma altura de até 12m e que se povoaram com os parentes primitivos dos milípedes, centopéias, insetos, ácaros e aranhas.
Muitos anos se passaram desde que tive a honra de ser escolhido como Coordenador Internacional do WRM. Não tenho palavras para agradecer a aqueles que me deram essa oportunidade, que me abriu horizontes, cuja existência mal suspeitava e que me permitiu ser aprendedor de tudo antes do que coordenador de nada.
O dia 10 de dezembro tem sido instituído pelas Nações Unidas como o Dia dos Direitos Humanos. Com isso se celebra a data do ano de 1948 na que se aprovou aDeclaração Universal dos Direitos Humanos, que consagra o respeito pelos direitos humanos e a dignidade da pessoa humana como “os fundamentos para a liberdade, justiça e paz no mundo”.
No quadro da celebração do Dia dos Direitos Humanos achamos oportuno divulgar um trabalho realizado neste ano no Brasil. Trata-se de uma pesquisa que analisa os impactos de megaprojetos comerciais sobre os direitos humanos, neste caso, monoculturas de eucalipto em larga escala no norte do Estado do Espírito Santo. O relatório é uma contribuição importante, já que fornece uma visão que amplia e enriquece a luta pelos direitos humanos, ao mesmo tempo que contribui para que o assunto dos direitos humanos incorpore mais efetivamente as lutas das comunidades atingidas.
Uma das promessas das empresas florestais para obter sua aceitação- por parte do governo e das comunidades locais- é a geração de emprego. O que não é esclarecido com antecedência é qual o tipo de emprego e sob quais condições salariais e de saúde será realizado o trabalho.