Artigos de boletim

Recentemente foi divulgado um novo trabalho do Professor Walter de Paula Lima (WPL) intitulado “A silvicultura e a água: Ciência, Dogmas, Desafios” (1),  que parece questionar a experiência de inúmeras comunidades que tiveram seus recursos hídricos afetados devido à instalação de grandes monoculturas de eucaliptos.
Rodeadas por un desierto verde de 60.000 hectáreas de plantaciones de palma aceitera, se encuentran 150 hectáreas de tierras agrícolas y boscosas pertenecientes a la comunidad Apouh A Ngog en la primera región de Edéa en Camerún. La comunidad Apouh A Ngong, es una de las tantas comunidades que están cercadas por las plantaciones y que desde hace años mantienen un conflicto abierto con Socapalm, filial local del grupo francés Bolloré (1).
Como em anos anteriores, neste dia 21 de setembro é comemorado no mundo inteiro o Dia Internacional contra as Monoculturas de Árvores. Destinado a fortalecer a luta contra o avanço dos "desertos verdes" de árvores, a jornada visa denunciar os impactos deste modelo sobre as vidas de milhões de pessoas por ele afetadas.
A história dos últimos 500 anos no continente africano é uma história do saqueio de seus recursos e a explotação violenta de seus povos pelas potências estrangeiras (particularmente européias) que acumularam riquezas a expensas do sofrimento (e morte) de milhões de africanos e da destruição de seus recursos.
“A característica crucial das monoculturas é que elas não simplesmente deslocam alternativas, elas destroem sua própria base. Não toleram outros sistemas nem são capazes de reproduzir-se sustentavelmente.” Isso foi escrito por Vandana Shiva em seu clássico ensaio de 1993 “Monocultures of the Mind.” (Monoculturas da Mente)
Os territórios que hoje conformam a América Latina costumam revestir duas características diante dos olhos das grandes empresas e conglomerados comerciais: abrangem grandes superfícies, e são fonte de cobiçadas mercadorias: madeira, dendê, culturas comerciais, carne, lã, matéria-prima para agrocombustíveis, recursos genéticos, terra, água. São um ímã para o grande capital.
No dia 28 de julho, a Assembléia Geral das Nações Unidas declarou “o direito à água potável, limpa e segura, e ao saneamento como um direito humano que é essencial para o pleno gozo da vida e de todos os direitos humanos.” (1) Isso veio de surpresa; não por a resolução ter sido adotada, mas porque significa que até agora o acesso à água doce, limpa e segura, NÃO tinha sido reconhecido como um dos mais básicos direitos de cada ser humano!
Em abril passado, a República Centro-Africana (RAC) ratificou a Convenção da OIT sobre Povos Indígenas e Tribais (Convenção Nº169) tornando-se assim o primeiro país africano a ratificar essa convenção.
During the climate summit held in Copenhagen (COP 15) in December 2009, thousands of people from around the world gathered there to challenge the farcical political negotiations at the UNFCCC Bella Center. They demanded just solutions to the climate crises. They demanded climate justice. The Danish government replied with a massive police repression followed by thousands of preventive arrests, month-long surveillance of telephone and raids of private homes and accommodations.
No dia 3 de agosto passado, o governo equatoriano e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) assinaram o Fideicomisso Yasuní ITT (sigla das jazidas de petróleo Ishipingo-Tambococha-Tiputini). A assinatura desse instrumento financeiro constitui o primeiro passo concreto para a execução do projeto lançado há 3 anos que propõe deixar embaixo da terra, no parque Yasuní- um dos locais de maior diversidade biológica do mundo e lar do povo indígena Huaorani e de povos em isolamento voluntário- 846 milhões de barris de petróleo.
The Korean company POSCO arrived to India for business and entered into a Memorandum of Understanding with the Government of Orissa on 22 June 2005. Its projects include a steel plant and a port as well as mining prospection in the Eastern State of Orissa (see WRM Bulletins Nº 147 and 155).
Com motivo do Dia Internacional dos Povos Indígenas, a Survival International publicou um novo relatório sobre o impacto devastador que o espetacular boom da construção de barragens hidrelétricas tem sobre eles. Através de casos reais da Ásia, África e América, o relatório da Survival, Presos do desenvolvimento, expõe o custo oculto de obter eletricidade “verde” por meio de grandes barragens hidrelétricas.