Combustíveis fósseis
A queima de petróleo, carvão e gás natural está causando o caos climático. Além disso, a extração desses combustíveis fósseis e, cada vez mais, o uso de energia geotérmica e de biomassa, também destroem os meios de subsistência e as florestas. As grandes empresas de energia pedem que os governos reprimam violentamente a resistência das comunidades a essa destruição. Os combustíveis fósseis, em particular, têm deixado um rastro de destruição e opressão violenta, enquanto um pequeno número de empresas embolsa lucros astronômicos.
Este artigo destaca alguns desses conceitos, relacionados a florestas, que costumam ser apresentados como algo positivo, mas, na realidade, sirvam a interesses econômicos que as prejudicam e, portanto, prejudicam as comunidades que dependem das florestas.
Este boletim destaca as ameaças envolvidas na chamada “transição energética” e expõe seu segredo sujo, que envolve a expansão exponencial da mineração no Sul global como consequência da enorme demanda por energia “verde”.
O petróleo explica as mudanças climáticas, o intercâmbio desigual globalizado e os novos cenários de colonização. Não obstante, as fronteiras petrolíferas se multiplicaram e as economias permanecem profundamente petrolizadas, mesmo sob seu disfarce “verde”.
A União Europeia busca crescimento a qualquer preço. As tecnologias “verdes” exigem uma quantidade e uma variedade cada vez maiores de metais e minerais. Através do Banco Europeu de Investimento, milhões de fundos públicos fluem para projetos de mineração sob o manto do “desenvolvimento”.
Choque” é uma reação comum quando surge uma crise... ou quando ela vem à tona. Mas também proporciona uma cortina de fumaça conveniente para governos, instituições financeiras e empresas ocultarem seu papel e sua responsabilidade pelas atuais crises nas florestas.
É impossível pensar em extração sem pensar em uma vasta rede de infraestrutura complementar e, portanto, em desmatamento e destruição ainda mais amplos.
A construção de estradas, linhas ferroviárias e outras infraestruturas que ligam centros de produção e extração de recursos a grandes áreas de consumo está relacionada a formas profundamente antidemocráticas de planejamento elitista.
Os corredores de megainfraestrutura, que são prioridade em ambiciosos programas de investimento abrangendo o continente africano, estão voltados diretamente a facilitar a exportação de minérios e commodities agrícolas e a importação de manufaturados.
Tentativa de recolonizar florestas na Índia. As novas propostas de emenda à Lei Indiana de Florestas
Como parte de um longo ciclo de repressão por parte do Estado, surgem novas emendas à Lei de Florestas, de origem colonial, que não apenas tornaria a burocracia florestal mais poderosa do que nunca, mas também acabaria com a importantíssima Lei dos Direitos Florestais.
Na América Latina, as mulheres sempre fizeram parte das lutas históricas em defesa do território e do meio ambiente. Por meio de ações de mobilização e de práticas cotidianas, elas resistiram ao extrativismo e a todas as formas de violência contra si. (Disponível em suaíli).