Sementes da esperança
“Quais são as soluções para a destruição das florestas?” “Quais são as alternativas?” Perguntas como essas costumam ser feitas para matar um debate que poderia levar a soluções reais para o desmatamento e o caos climático. O caminho do avanço começa com o fim do ataque aos povos da floresta e seus modos de vida, e com o aprendizado sobre as relações desses povos com seus territórios. Por gerações, as comunidades que dependem das florestas têm vivido e convivido com elas, e as têm protegido.
Lideranças indígenas relatam a experiência de seu povo na luta contra uma das maiores empresa de plantação de eucalipto e produção de celulose do mundo: a Aracruz Celulose – a atual Suzano Papel e Celulose.
Com a crise da Covid-19, as iniciativas de movimentos e coletivos, baseadas na economia feminista, têm ganhado força. A economia feminista nos leva a refletir sobre a atualização de mecanismos de controle, sem deixar de afirmar a capacidade de resistência e reconstrução dos corpos em movimento.
O WRM dialogou com Kum'tum, um indígena do povo Akorá-Gamela no Brasil. Ele refletiu sobre a sua história e sobre o atual processo coletivo que aspira a reencontrar e reabraçar as suas raízes depois de terem sido despossuídos do seu território e da sua comunidade. (Disponível em suaíli).
Os incêndios na Amazônia estão acontecendo com mais frequência e intensidade. Mas quem realmente está queimando as florestas?
Em solidariedade ao Dia Internacional de Luta Camponesa. Um dia para recordar, intensificar a luta e se mobilizar coletivamente contra a perseguição e a violência que camponeses e camponesas sofrem diariamente, no mundo todo.