O novo relatório da GRAIN mostra que grandes empresas de TI, como Meta, Microsoft e Amazon, estão recorrendo aos mercados de carbono para ocultar suas emissões cada vez maiores de gases de efeito estufa, causadas, em grande parte, pela pressão do setor para aumentar o uso de IA e de serviços de “nuvem”, que consomem muita energia. A pesquisa da GRAIN analisa como, principalmente a Amazon e o Fundo Bezos Earth, de 10 bilhões de dólares, criado pelo cofundador da Amazon Jeff Bezos, não se limitam à compra de créditos de carbono. Ambos estão envolvidos na criação de infraestrutura para a produção de créditos. A Amazon estabeleceu seu próprio padrão de certificação de créditos de carbono para projetos de plantio de árvores e uma plataforma de negociação desses créditos, onde seus fornecedores podem comprar créditos de carbono certificados pela própria Amazon. O Fundo Bezos criou o Land & Carbon Lab, que está ampliando sua capacidade de monitoramento e verificação por satélite através de uma grande iniciativa de plantio de árvores na África, também financiada pelo Fundo Bezos. “Já existe uma explosão de crescimento de projetos desse tipo no Sul global”, destaca a GRAIN, “e isso está gerando apropriação de terras e conflitos violentos. No entanto, para atingir o tipo de escala que pode causar uma redução significativa na contabilidade de emissões da Amazon, a empresa precisaria de muito mais projetos como esse, envolvendo milhões de hectares a mais de terra”.
O novo relatório da GRAIN mostra que grandes empresas de TI, como Meta, Microsoft e Amazon, estão recorrendo aos mercados de carbono para ocultar suas emissões cada vez maiores de gases de efeito estufa, causadas, em grande parte, pela pressão do setor para aumentar o uso de IA e de serviços de “nuvem”, que consomem muita energia. A pesquisa da GRAIN analisa como, principalmente a Amazon e o Fundo Bezos Earth, de 10 bilhões de dólares, criado pelo cofundador da Amazon Jeff Bezos, não se limitam à compra de créditos de carbono.