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A campanha “Vozes Territoriais Frente ao Projeto MAPA: Testemunhos sobre a megaexpansão da Celulose Arauco” busca dar visibilidade a testemunhos sobre os danos decorrentes do projeto que pretende triplicar a produção da planta da empresa no Chile. O Coletivo Ojo de Treile produziu uma série de microcápsulas audiovisuais para enfrentar o projeto mais ambicioso da indústria de plantações na história daquele país, que ameaça intervir em outras florestas e territórios ancestrais.
A TV Yle, um canal de comunicação da imprensa finlandesa, produziu um documentário sobre o envolvimento da Stora Enso, uma mega-empresa de celulose sueco-finlandesa e um dos donos da Veracel Celulose, empresa que atua no Brasil e é acusada de apropriação de terras, suborno, crimes ambientais e trabalhistas.
A RSPO é o sistema de certificação voluntária mais usado por empresas de dendê, e realiza sua 3ª Conferência Africana de Óleo de Dendê Sustentável em Accra, Gana, em agosto de 2019. Mas grupos da Amigos da Terra África a denunciaram como lavagem verde. Casos de degradação ambiental e violações de direitos permanecem visíveis em muitas das plantações que possuem esse selo.
Este relatório -por Anne Petermann e Orin Langelle, Global Justice Ecology Project- examina os eventos e pesquisas divulgados ao longo de duas semanas, entre 23 de junho e 4 de julho de 2019, discutindo a utilização maciça de árvores para permitir o estilo de vida insustentável do segmento de 1% mais rico do mundo ante as catástrofes ecológicas iminentes: desde as árvores geneticamente modificadas para facilitar a geração “verde” de energia, plásticos e produtos químicos; a plantação de trilhões de á
(Disponível apenas em inglês) An inteview with Winnie Overbeek, the International Coodinator of the WRM, about the causes and the impacts of the deforestation in the Amazon.
É fundamental que toda a sociedade tenha clareza que este não é um fenômeno isolado. Na realidade, ele é o resultado de uma série de ações do agronegócio e das mineradoras.
Em um contexto de crescimento da indústria de plantações de eucalipto na China, cerca de 150 moradores de Yong’an estão processando a Guangxi Lee & Man Forestry Technology Ltd. – madeireira que opera uma plantação de eucalipto de quase 300.000 m2 – e o órgão do governo local que fez parceria com ela, por violar uma cláusula do direito contratual chinês que proíbe as empresas de prejudicar interesses públicos.
O estudo “Amazônia na Encruzilhada”, da Rede Amazônica de Informação Socioambiental Georreferenciada (RAISG) apresenta uma visão geral da pressão causada pelas estradas em Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela. De acordo com o relatório, dos 136 mil quilômetros de extensão mapeados na região, pelo menos 26 mil se sobrepõem a áreas naturais protegidas e territórios indígenas. Por exemplo, na Amazônia brasileira, o relatório afirma que a maior parte do desmatamento ocorre nas proximidades das estradas.
Na região de Yich K’isis, na Guatemala, foi planejada a construção de três usinas hidrelétricas: Pojom I, Pojom II e San Andrés, a ser alimentadas com desvio dos rios Negro, Pojom, Yalwitz Primavera, Varsovia e Palmira. As comunidades estão lutando para resistir à imposição dessas usinas, o que já causou a morte de um morador em 2017. Um vídeo curto, do portal de notícias Avispa Midia, divulga as vozes de membros da comunidade prontos para lutar para defender seus territórios e suas vidas.
No sistema paralelo de justiça destinado a empresas e ricos, conhecido como ISDS (resolução de disputas entre investidores e o Estado, na sigla em inglês), as empresas podem processar países quando considerarem que decisões governamentais ou judiciais afetam seus lucros, mesmo aquelas cujo objetivo explícito é proteger as pessoas ou o meio ambiente.
Um artigo da pesquisadora Carol Yong examina criticamente, através de uma lente de gênero, as questões relacionadas a deslocamentos induzidos por barragens e reassentamentos de comunidades indígenas na Malásia.
Além de danos numerosos e profundos às florestas do mundo, as indústrias também causam algo mais: o surgimento de movimentos, fortes e diversos, de resistência por parte de comunidades afetadas que defendem seus territórios, meios de subsistência, culturas e até mesmo sua existência. A luta continua!