Madeira

Grandes monoculturas de manejo intensivo e com árvores de mesma idade, voltadas à produção de madeira, vêm se expandindo sobre as terras férteis das comunidades. Elas já destruíram florestas e pastagens, principalmente na América Latina, na Ásia e no sul da África. As espécies utilizadas não ocorrem naturalmente nesses países e são de crescimento rápido.

Artigos de boletim 22 Agosto 2024
A província de Corrientes concentra a maior área de plantações industriais de árvores da Argentina, e 80% da madeira vai para serrarias. Montanhas de serragem são queimadas periodicamente, causando graves problemas à vida e à saúde dos moradores. A organização local Guardianes del Y’verá fez uma pesquisa sobre saúde comunitária para denunciar o problema, exigir que esses estabelecimentos mudem para outros lugares e denunciar os impactos desse modelo.
Artigos de boletim 27 Junho 2024
Toda plantação de árvores desenvolvida para a compensação de carbono têm por trás agentes externos buscando lucrar com o aumento do controle sobre a terra. A despeito deste aspecto colonial comum, essas plantações podem variar bastante: podem ser grandes monoculturas ou esquemas com pequenos agricultores integrados, podem incluir espécies exóticas ou nativas, e algumass delas podem até existir apenas no papel.
Artigos 24 Maio 2024
Uma vez mais o povo Ka’apor através de sua organização ancestral TUXA TA PAME demonstrou sua força, nos dias 12, 13 e 14 de maio. Eles denunciam as atrocidades que os povos originários, comunidades tradicionais quilombolas e camponeses sofrem pelas mãos do latifúndio, de madeireiros, da mineração, do garimpo, do especuladores de crédito de carbono e do agronegócio.
Artigos de boletim 22 Julho 2023
Um dos maiores fundos de investimento, Harvard Management Company, vendeu 88 mil hectares em Corrientes, depois de 14 anos lucrando com o plantio de árvores ao custo da destruição de pântanos e comunidades. Essas terras agora passaram às mãos da maior empresa de energia elétrica da Argentina, a Central Puerto, que também busca a produção de madeira, biomassa para energia e compensações de carbono.
Artigos de boletim 16 Junho 2022
A cooperativa Produtores Independentes de Piray (PIP), na província de Misiones, Argentina, foi formada em 2005 para frear o avanço da monocultura de pinus da multinacional Arauco e recuperar a terra. O WRM conversou com Miriam Samudio, liderança da família PIP, para refletir sobre o processo de luta e as lições aprendidas.
Artigos de boletim 16 Junho 2022
Uma conversa com o presidente da Associação Quilombola Volta Miúda e da Cooperativa Quilombola do Extremo Sul de da Bahia revelou como a Suzano, maior empresa de papel e celulose do mundo, continua operando com graves violações e ilegalidades. As comunidades continuam lutando para recuperar suas terras.
Artigos de boletim 4 Janeiro 2022

O governo argentino continua subsidiando as plantações industriais de árvores, agora também como política contra as mudanças climáticas. Da expropriação e da apropriação de terras ao desmatamento e ao aumento dos incêndios, os pinus vêm devastando territórios e comunidades.

Artigos de boletim 4 Janeiro 2022

A Suzano esteve presente nas negociações climáticas da ONU de 2021 por um motivo principal: promover as plantações de árvores como uma “solução” para as mudanças climáticas, com o nome de “soluções baseadas na natureza”. A empresa busca lucrar cada vez mais com as chamadas políticas climáticas.

Artigos de boletim 17 Dezembro 2021

Lideranças indígenas relatam a experiência de seu povo na luta contra uma das maiores empresa de plantação de eucalipto e produção de celulose do mundo: a Aracruz Celulose – a atual Suzano Papel e Celulose.

Artigos de boletim 17 Dezembro 2021

Frente da promoção da monocultura de árvores como solução para a crise climática, famílias atingidas por plantações de árvores em Moçambique, Tanzânia e Brasil, mais uma vez denunciaram os graves impactos em suas vidas e meio ambiente.

Artigos de boletim 27 Setembro 2021

Suzano, a maior produtora mundial de celulose de eucalipto, busca intensificar suas operações com os chamados ‘títulos verdes’, como forma de financiamento de seus projetos de expansão.