Sementes da esperança
“Quais são as soluções para a destruição das florestas?” “Quais são as alternativas?” Perguntas como essas costumam ser feitas para matar um debate que poderia levar a soluções reais para o desmatamento e o caos climático. O caminho do avanço começa com o fim do ataque aos povos da floresta e seus modos de vida, e com o aprendizado sobre as relações desses povos com seus territórios. Por gerações, as comunidades que dependem das florestas têm vivido e convivido com elas, e as têm protegido.
Camponeses, camponesas e outras pessoas que trabalham em áreas rurais ficaram a um passo de obter uma Declaração da ONU que poderia defender e proteger seus direitos a terra, sementes, biodiversidade, mercados locais e muito mais
Com a adesão de organizações nos cinco continentes, a Amigos da Terra Internacional e o WRM denunciam o fracasso da RSPO em eliminar a violência e a destruição causadas pelas monoculturas de dendê.
Convidamos as organizações a assinar e apoiar a declaração, que denuncia que a RSPO, desde sua criação, há 14 anos, tem servido como ferramenta para atender aos interesses empresariais do setor de dendê.
Disponível apenas em inglês e francês.
Disponível apenas em espanhol.
Os conhecimentos e as práticas ancestrais de uso, manejo e cuidado do fogo controlado nas florestas estão sendo identificados, pelas políticas relacionadas às mudanças climáticas, como a causa do desmatamento e dos incêndios florestais.
Hoje, predomina uma concepção capitalista de fogo, mas concepções vernaculares continuam evoluindo e lutando contra ela.
A proibição da agricultura tradicional indígena dos Delang, com o uso de fogo e tempos de descanso, ameaça a soberania alimentar e o tecido cultural desse povo. A grande maioria dos incêndios florestais na Indonésia teve início na expansão das áreas de plantações de dendê. (Disponível em indonésio).
Os incêndios na Amazônia estão acontecendo com mais frequência e intensidade. Mas quem realmente está queimando as florestas?
Em 1989 houve uma guerra no vale do Lila, Portugal. Centenas de pessoas juntaram-se para destruir 200 hectares de plantações de eucalipto, com medo que as árvores lhes roubassem a água e trouxessem o fogo.
Em solidariedade ao Dia Internacional de Luta Camponesa. Um dia para recordar, intensificar a luta e se mobilizar coletivamente contra a perseguição e a violência que camponeses e camponesas sofrem diariamente, no mundo todo.