Este documento apresenta uma visão geral da expansão das plantações de árvores voltadas para os mercados de carbono. Onde estão localizadas essas plantações, quem está lucrando com elas, quais têm sido os impactos para as comunidades que vivem nas terras ocupadas por esses projetos e quais iniciativas internacionais estão sendo realizadas para impulsionar as plantações de árvores para compensação de carbono.
Dia Internacional da Luta Contra as Monoculturas de Árvores
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No dia 21 de setembro, Dia Internacional de Luta Contra as Monoculturas de Árvores, organizações, redes e movimentos celebram a resistência contra as plantações industriais de árvores.
Essas monoculturas invadem territórios e afetam a vida dos povos e comunidades. O Dia foi lançado em 2004, durante um encontro de uma rede de comunidades que lutam contra as plantações industriais de árvores no Brasil; elegeu-se o 21 de setembro porque nesta data no Brasil é celebrado o Dia da Árvores.
Chega de plantações! NÃO às monoculturas!
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Publicações
21 Setembro 2022
Esta publicação que denuncia as afirmações enganosas mais comuns usadas atualmente pelas empresas de plantações. O documento é baseado em “Dez respostas a dez mentiras”, escrito por Ricardo Carrere em 1999.
Artigos de boletim
23 Abril 2025
Em todo o Sul global, comunidades que resistem a grandes empresas controladoras de seus territórios enfrentam não apenas a violência empresarial, mas também gás lacrimogêneo, cassetetes e repressão por parte do Estado. Questionando a interpretação falsa e conveniente de que “toda a terra pertence ao Estado”, usada por governos para proteger os interesses de empresas, comunidades se mantêm fortes na luta para recuperar suas terras ancestrais “porque são um lugar sagrado, um lugar que dá sentido à nossa existência”.
Artigos de boletim
23 Abril 2025
Várias empresas estão ampliando as monoculturas de árvores na Orinoquia colombiana, agravando antigos conflitos e violência. “Essas empresas não são reflorestadoras, e sim desmatadoras, porque trouxeram espécies exóticas, como acácia, eucalipto e pinus, que não são nativas do território e estão eliminando o que é desta área” – Líder indígena Sikuani
Artigos
13 Março 2025
O WRM se solidariza com a luta das mulheres do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no Brasil que, neste dia 13 de março, realizam várias ações no país pela reforma agrária e contra as múltiplas violências contra as mulheres, sob o lema “Agronegócio é violência e crime ambiental. A luta das mulheres é contra o capital”. Uma das ações acontece no estado do Espírito Santo, onde 1000 mulheres ocuparam uma área da empresa Suzano.
Artigos de boletim
15 Dezembro 2024
A recém-lançada “Declaração de Mouila” é uma mensagem de resistência, solidariedade e unidade de comunidades e organizações de base que são membros da Aliança Informal contra a expansão das Monoculturas Industriais.
Multimídia
25 Novembro 2024
No Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres, o WRM compartilha o podcast A Luta das Mulheres pela Terra, produzido em conjunto com organizações e redes de mulheres do México, de Serra Leoa e da Indonésia.
Artigos de boletim
24 Outubro 2024
A empresa Sequoia alega ter obtido 60.000 hectares para um projeto de monocultura de eucalipto na província de Haut-Ogooué, no Gabão. As declarações das comunidades e uma pesquisa de opinião com mais de 1.400 pessoas da região afetada jogaram luz sobre a total rejeição desse projeto de plantação. Autoridades do atual governo e parlamento também expressaram abertamente sua oposição ao projeto.
Artigos de boletim
24 Outubro 2024
No Congo-Brazzaville, projetos de plantio de árvores para mercados de carbono proliferaram nos últimos quatro anos. Isso significa a implantação de monoculturas em larga escala iniciadas por empresas petrolíferas sob o rótulo sedutor de neutralidade de carbono e criação de empregos em favor das comunidades, quando na realidade não são uma solução para a crise climática nem um benefício para as comunidades do Congo.
Artigos de boletim
24 Outubro 2024
Além de impactos diretos na vida das comunidades, as monoculturas de eucalipto representam uma desigualdade absurda e obscena. Um grupo de 45 moradores das comunidades com quem conversamos ficou pasmo ao saber que seria necessário que trabalhassem 2300 anos a fio para receber coletivamente, através de seu trabalho, o que a família para a qual trabalham recebeu em um ano, apenas por meio de títulos de uma de suas propriedades.
Artigos de boletim
22 Agosto 2024
Tal como fizeram os colonizadores holandeses no passado, o governo, as empresas e os investidores indonésios consideram que as terras de Papua são um vasto território vazio, uma nova fronteira para a extração e o lucro. Porém, essas terras não são vazias, e sim o lar de centenas de Povos Indígenas, incluindo mulheres e homens da aldeia de Kampung Bariat, que lutam para garantir o controle do seu território ancestral e mantê-lo a salvo de plantações de dendezeiros.
Artigos de boletim
22 Agosto 2024
A empresa está em processo de renovação de parte de suas plantações de dendezeiros em Edéa. No final do ano passado, as comunidades de Edéa começaram a se mobilizar contra esse processo. Sua resistência e determinação em parar a empresa levaram o prefeito a solicitar que a Socapalm parasse suas atividades. Esta é uma primeira vitória da comunidade e das mulheres organizadas de Edéa, mas a luta continuará até que a SOCAPALM devolva as terras às comunidades!