O artigo “COP: 30 anos de desilusão” (“COP: 30 Years of Disillusionment”) se destaca entre as milhares de páginas escritas sobre a Conferência do Clima (COP) da ONU. O texto disseca o perigo mais profundo de um aparato da COP que impede os movimentos de imaginar e lutar por uma transformação sistêmica. “Nossa tarefa não é reformar a COP. Nossa tarefa é superá-la, é construir algo que não possa ser contido. Redirecionar nossos recursos das salas de convenções para as lutas concretas. Confiar não nas promessas dos políticos, mas no poder das pessoas”. Os autores mostram por que o espetáculo anual da COP “é um mecanismo de contenção que se apropria da energia bruta da indignação e a direciona a rituais burocráticos administrados pelos próprios governos e empresas que são os maiores responsáveis pela crise”. Citando exemplos das grandes empresas patrocinadoras, eles mostram como a COP “proporciona o teatro da inclusão enquanto elimina qualquer possibilidade de transformação real”. “Onde estaríamos hoje se esses trinta anos tivessem sido passados investindo em recursos para a vida em vez de administrar sua destruição?". Leia o artigo, em inglês, aqui.
O artigo “COP: 30 anos de desilusão” (“COP: 30 Years of Disillusionment”) se destaca entre as milhares de páginas escritas sobre a Conferência do Clima (COP) da ONU. O texto disseca o perigo mais profundo de um aparato da COP que impede os movimentos de imaginar e lutar por uma transformação sistêmica. “Nossa tarefa não é reformar a COP. Nossa tarefa é superá-la, é construir algo que não possa ser contido. Redirecionar nossos recursos das salas de convenções para as lutas concretas. Confiar não nas promessas dos políticos, mas no poder das pessoas”.