Nova publicação chama atenção para os impactos devastadores de Áreas Protegidas na Índia.
Índia
O modelo de “conservação” na Índia continua cercando florestas e expulsando comunidades, em uma tentativa deliberada de atacar e destruir a Lei de Direitos Florestais (FRA, na sigla em inglês) – uma legislação histórica que fortalece a autoridade das comunidades sobre suas florestas. Enquanto isso, as empresas podem destruir florestas, mesmo dentro das áreas de conservação.
Em 15 de março, mais de 360 organizações lançaram uma declaração denunciando que as Soluções Baseadas na Natureza causarão mais concentração de terras e promoverão práticas prejudiciais, como plantações de monoculturas de árvores e agricultura.
O WRM conversou com aliados próximos, oriundos de Brasil, Gabão, Índia, México e Moçambique para ouvir e aprender sobre suas visões de desenvolvimento.
Verbas oriundas do esquema de Florestamento Compensatório do governo Indiano vêm sendo alocadas a medidas de alívio aos impactos da Covid-19. O esquema financiou plantações de árvores que invadem terras comunitárias e causou despejos ilegais em lugares que foram declaradas “Áreas Protegidas”. O processo não foi interrompido durante o confinamento.
Em uma série de artigos, comunidades que dependem das florestas falam sobre a violação de seus direitos à floresta como resultado de medidas de governos permitindo a destruição de florestas em função de projetos de produção de energia hidrelétrica e do carvão, que foram aprovados ou acelerados na pandemia.
As interdependências que ocorrem dentro e entre comunidades das florestas – em vez dos discursos masculinos de conquista – ajudam a esclarecer suas práticas de conservação. Em essas interdependências estão as histórias das mulheres.
O People’s Climate Report, da organização People’s Climate Network, é concebido para oferecer uma perspectiva de baixo para cima sobre as mudanças climáticas. O objetivo é entender como comunidades de todo o mundo vivenciam as mudanças climáticas.
Uma visão feminista dos Bens Comuns revela que a acumulação é contrária aos princípios básicos de compartilhar e sustentar: é garantindo que as necessidades definam a proporção da extração que se recebe da abundância da natureza.
O dinheiro que o governo indiano coleta de empresas que destroem florestas, como as mineradoras está sendo usado para assediar, perseguir e despejar pessoas das chamadas Áreas Protegidas, como Reservas de Tigres, Parques Nacionais e Santuários da Vida Selvagem.
Disponível apenas em inglês.
Enquanto continua a destruição dos territórios florestais, mais promessas e acordos estão sendo implementados em nome de “enfrentar o desmatamento e as mudanças climáticas”.
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