Artigos de boletim

O mecanismo REDD tem sido polêmico desde que foi apresentado durante a conferência climática da ONU em Bali, na Indonésia, em 2007, como forma de supostamente reduzir o desmatamento. Além de apontar que o REDD, como instrumento do mercado de carbono, é uma falsa solução para a mudança climática, muitos povos indígenas têm expressado a preocupação de que o mecanismo irá prejudicar seus direitos, dividindo as comunidades e pondo em risco o controle e o acesso dos povos indígenas a seus territórios tradicionais.
No mês de março de 2013, reuniram-se em Durban, na África do Sul, os presidentes do chamado BRICS: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Cercados de inúmeras barreiras para que ninguém que ousasse fazer algum protesto pudesse se aproximar, os presidentes desses países discutiram diversos assuntos, entre eles, propostas de cooperação. Uma destas propostas que mais ganhou destaque na divulgação do evento foi a criação de um banco de desenvolvimento dos BRICS, com um capital inicial de US$ 50 bilhões, aportado em partes iguais pelos cinco países do bloco.
Em um cenário mundial de privatização e concentração da riqueza cada vez maiores, processo manifestado também na concentração de terras, muitos atores financeiros procuram contar com mecanismos que possibilitem suas ações especulativas. É necessária uma enorme circulação de dinheiro, papel que tem sido cumprido por instituições financeiras internacionais e bancos multilaterais.
Até agora o debate sobre os organismos geneticamente modificados- também chamados de transgênicos- tem se focalizado principalmente nas culturas agrícolas e, em menor medida, nas árvores geneticamente modificadas. Isso é compreensível, porque já vêm sendo semeadas com fins comerciais as culturas transgênicas- como milho e soja- que estão destinadas a alimentar direta ou indiretamente os seres humanos, constituindo assim uma ameaça potencial para sua saúde.
A ONU, sob cujos auspícios já foram lançadas muitas iniciativas para deter o desmatamento, está acrescentando mais uma à lista: a partir de 2013, 21 de março será o Dia Internacional das Florestas.
A Cúpula dos Povos, celebrada na capital chilena, de 25 a 27 de janeiro, foi um evento paralelo à Cúpula dos governos da União Europeia e dos países associados à Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (CELAC).
Três importantes organizações da sociedade civil da Libéria, Sustainable Development Institute (SDI), Save My Future Foundation (SAMFU) e Social Entrepreneurs for Sustainable Development (SESDev), divulgaram um comunicado em 31 de janeiro de 2013, pedindo uma revisão da política agrícola do país.