Artigos de boletim

Em 2 de maio, cerca de 200 povos indígenas, comunidades ribeirinhas e pescadores se uniram em um momento histórico de unidade e luta pela Amazônia e seus povos, no canteiro de obras Pimental, da usina de Belo Monte, cuja área desocuparam alguns dias mais tarde, e ocuparam novamente no dia 27 de maio, acusando o governo de não cumprir com suas promessas. Eles exigem que o Governo Federal defina com clareza a regulamentação da consulta prévia e informada aos povos indígenas e suspenda imediatamente todas as obras e os estudos relacionados às barragens nos rios onde eles vivem.
Os huaoranis, último grupo conhecido dos povos indígenas que ainda vivem em isolamento voluntário na região amazônica do Equador conhecida como Parque Nacional e Reserva da Biosfera Yasuni, são ameaçados pela invasão de projetos de exploração de petróleo, colonos e madeireiros ilegais.
No contínuo de ataques brutais à luta contra a aquisição forçada de terras para uma usina siderúrgica da empresa POSCO em Odisha, Índia, o caso mais recente de repressão foi a detenção ilegal do líder do partido Posco Pratirodh Samgram Samiti (PPSS) Abhay Sahoo, no aeroporto de Bhubaneshwar, pela polícia de Odisha, no dia 11 de Maio.
Las comunidades y organizaciones miembro de Redmanglar Internacional expresan su solidaridad con las y los habitantes de la comunidad de Cumbe, Ceará, al mismo tiempo que expresan su total rechazo a las acciones de criminalización que vive la comunidad por los intereses particulares del empresario Rubens Gomes dos Santos, quien ha tratado por todos los medios de reactivar de manera ilegal una finca camaronera abandonada.
Nos Estados Unidos, o Departamento (Ministério) de Agricultura (USDA), que supervisiona a aprovação e liberação de transgênicos nos país, começou recentemente o processo de legalização do lançamento da primeira árvore florestal transgênica – um híbrido de eucalipto geneticamente modificado para ser tolerante ao congelamento. Contudo, o impacto não vai se dar apenas sobre florestas e comunidades daquele país, mas em todo o mundo.
Para vários povos indígenas, a palavra costuma ser chamada de sagrada, é algo que precisa ser usado com o devido cuidado. Mas no mundo digitalizado, acelerado e globalizado, tem pouco de sagrado; usa-se todo tipo de palavra, geralmente sem que alguém se dê conta do significado daquilo que acabou de pronunciar ou digitar. Talvez, muitas vezes sem querer, acabemos reforçando ideias e valores implicados nas palavras que usamos.
Segundo vários dicionários, concentração é a acumulação de um bem em quantidade maior do que o necessário para cobrir as necessidades comuns, em prejuízo dos outros, e com fins lucrativos ou pelo afã de possuir.
Uganda, como qualquer outro país africano, está participando da onda de promoção de plantações de monocultivos, sob o pretexto da criação de renda e outros benefícios para seus habitantes, destruindo uma grande quantidade de recursos naturais, incluindo florestas, pântanos e encostas de morro. Nos últimos dez anos, milhares de hectares de florestas foram destruídos e substituídos por monoculturas.
A rede indígena ALDAW, das Filipinas (Ancestral Land/Domain Watch) está profundamente preocupada com as conclusões de um estudo recente realizado no sul da província de Palawan. A pesquisa mostra que os projetos de dendê estão empobrecendo as comunidades indígenas locais, enquanto destroem ambientes biologicamente diversos. O estudo de caso da ALDAW, “The Palawan Oil Palm Geotagged Report 2013.
O FSC A certificação de plantações industriais de árvores por parte do Conselho de Manejo Florestal (FSC, na sigla em inglês) tem sido um instrumento de legitimação do modelo de monocultivos em larga escala. Seu programa de acreditação, que tem reconhecimento internacional, garante aos consumidores que as empresas que contam com seu selo fazem “um manejo florestal socialmente benéfico, ambientalmente apropriado e economicamente viável”.
Enquanto a concentração de terras geralmente é associada à tomada de terras para plantações de monoculturas em grande escala, cultivadas para exportação ou para projetos de conservação, como o REDD, o povo Ogoni do Delta do Níger tem enfrentado uma outra forma de apropriação de terras: a perda de seus territórios, terras tradicionais, mangues férteis e sistemas fluviais para as companhias petrolíferas que vêm devastando a região há décadas.
Grupos e indivíduos do estado do Acre e outros estados do Brasil enviaram este mês uma carta-denúncia aberta ao governador da Califórnia e, também, a um Grupo de Trabalho (GT) sobre REDD+ da Califórnia. A carta denuncia a ilegitimidade de uma consulta através de três oficinas na Califórnia e outra feita pela internet, tudo em inglês, sobre a forma e as condições como deveriam ser incluídos créditos REDD+ - principalmente do Acre - no mercado de carbono que está sendo criado na Califórnia.