Artigos de boletim

Foto: Survival International Vivendo em sua própria ilhazinha de apenas 72 km2, os sentineleses são, provavelmente, a tribo mais isolada do mundo. Acredita-se que sejam descendentes diretos das primeiras populações humanas a surgir da África e que vivam nas Ilhas Andaman há 55.000 anos.
Foto: uncontactedtribes.org 1. Uma visão dos Jarawas, recentemente contatados
Qual é o sentido de mais um Dia Internacional de Luta contra as Monoculturas de Árvores, que será celebrado no próximo dia 21 de setembro? Alguém pode questionar o por que desse Dia, se no mundo essas monoculturas não parem de crescer. Será que existe alguma forma de parar a expansão dos monocultivos do dendê, de pinus, pinheiro, acácia, seringueiro e eucalipto?
  Aqui na Indonésia, desde que entra na escola, a criança conhece “Merauke” por meio de uma canção patriótica chamada “Dari Sabang Sampai Merauke” (literalmente, de Sabang a Merauke – da parte mais a oeste à parte mais a leste do país ). A música fala sobre a unidade e a glória da Indonésia em todas as suas grandes e pequenas ilhas, que vão desde Sabang, no oeste, até Merauke, no leste.
Poucos lugares no Sudeste Asiático podem superar Palawan, nas Filipinas. Ali, há sete áreas protegidas, uma que foi declarada “Refúgio de animais selvagens e Santuário de Pássaros” em 1967 e uma “Reserva de Mangue” desde 1981. A UNESCO declarou toda a província uma “Reserva do Homem e da Biosfera” em 1990.
  A empresa prometeu aumentar a cobertura florestal, mas plantou mandioca; a mandioca não é uma árvore; uma plantação de mandioca não é uma floresta. (Residente de Ansar Chambor, Pursat, Camboja)
Em um de seus últimos trabalhos - “Oil palm in Africa: Past, present and future scenarios”, de dezembro de 2010 – nosso querido companheiro Ricardo Carrere apresentou um panorama histórico e atualizado dos monocultivos de dendê na África (ver em http://wrm.org.uy/oldsite/countries/Africa/Oil_Palm_in_Africa.pdf, em inglês).
Milhões de hectares de plantações industriais de dendê têm se expandido em muitos países da Ásia, da África e da América Latina, com um histórico bem documentado de desmatamento tropical, incluindo enormes incêndios e um triste saldo de violações dos direitos humanos. No entanto, os poderosos interesses por trás desse negócio continuam a promover ativamente a cultura, num contexto de crescente oposição em nível local.