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Repetindo a história da maioria dos países Sul, a Costa do Marfim herdou do período colonial o papel de exportador dos produtos da agrícolas tropicais. Além do marfim que deu nome a este país, antes da colonização, a Costa do Marfim tinha bem menos coisas a oferecer ao comércio do que seu país vizinho do leste, Gana, que tinha mais ouro. Assim, quando os franceses chegaram à região, na década de 1880, acharam muito simples utilizar as grandes extensões de densa floresta tropical com suas terras férteis para a produção agrícola.
Mesmo com estimativas conservadoras, ainda existe menos da quarta parte da floresta pré-colonial de Gana. Os lenhadores e os políticos causaram a maior parte do desmatamento, embora queiram colocar a culpa nos agricultores. Porém, o fato é que ao longo do século XX, os agricultores tiveram muito pouco controle sobre suas árvores e terras. Os colonizadores ingleses deram os direitos sobre a madeira a chefes que imediatamente os venderam a lenhadores ou mandaram derrubá-los e sustitui-los com lavouras de cacau.
O Senegal começou a estar em contato com o comércio europeu em 1444 quando os portugueses estableceram locais comerciais à beira do rio Senegal: Goree (que eventualmente virou o maior ponto de passagem de escravos), Rusfique e ao longo do sul todo.
Eu fazia parte de uma equipe de filmagem de sete pessoas que estava no dia 4 de junho na floresta de Modhupur para fazer um documentário sobre a destruição da floresta com especial atenção nos efeitos das plantações –principalmente comerciais e industriais- sobre as terras de florestas públicas. Atualmente a floresta Modhupur está totalmente saqueada.
Há dois anos, a Administração Florestal Governamental da China aprovou a plantação comercial de álamos geneticamente modificados. Agora têm sido plantados bem mais de um milhão de álamos geneticamente modificados resistentes aos insetos. Também há dois anos, a China lançou o maior projeto de plantação de árvores do mundo. Para o ano 2012 o governo visa a cobrir uma área de 44 milhões de hectares com árvores.
Entre 1990 e 2002 a área global plantada com dendezeiros aumentou 43%. A maior parte deste crescimento ocorreu na Indonésia e na Malásia. Na Indonésia, entre 1990-2000 a área total plantada com dendezeiros quase se triplicou de 1,1 a 3 milhões de hectares. Em 2002, superando a crise financeira de 1997-1999, a área total plantada com dendezeiros maduros tinha atingido os 3,5 milhões de hectares. Levando em consideração as recentes taxas de plantação, a área total de plantações de dendezeiros na Indonésia aumentará para 11,2 milhões de hectares em 2020.
As bananas, em termos de valor bruto de produção, são o quarto cultivo alimentar mais importante, depois do arroz, do trigo e do milho. A América Latina domina a economia mundial da banana, onde são cultivadas principalmente em grandes plantações de monoculturas.
De acordo com um relatório oficial recente, a Argentina já perdeu 70 por cento de suas florestas nativas: dos 105 milhões de hectares de florestas hoje só restam 33 milhões. As mais prejudicadas são as florestas nativas da região norte e centro da Argentina, nas províncias de Santiago del Estero, Salta, Chaco, Formosa, Misiones, Entre Ríos e Santa Fe. Foi detectado ainda que na província de Salta há uma taxa anual de desmatamento três vezes maior do que a média mundial.
Entre 1950 e 1975, a superfície de pastagens criadas pelo ser humano na América Central se duplicou, quase totalmente às expensas de florestas tropicais primárias. O número de cabeças de gado também se duplicou, apesar de que o consumo de carne de vaca dos centro-americanos na realidade diminuiu. A produção de carne foi exportada para os Estados Unidos e outros países do Norte.
Solo disponible en inglés - PRESS RELEASE -  In a National Consultation held in Delhi on August 7, 2004, several civil society organisations in India including major national alliances on mining, forestry and dams and hydro power, rejected the World Bank’s Country Assistance Strategy (CAS) 2004 on the grounds of:
O rio se faz ouvir. Neste caso, aliás, é a ria. Falamos da Espanha, onde está localizada a planta de celulose da empresa de papel ENCE, que vem poluindo a Ria de Pontevedra há longos anos. Mesmo que, finalmente, a empresa tenha sido condenada e seus executivos sentenciados a pagarem multas e serem punidos com prisão, o “legado” ambiental continua (vide boletim nº 75 do WRM). Os moradores do local pedem “que a fábrica seja fechada” para assim poderem "reaver o marisqueiro” e “a pescaria”.
Iniciou-se no Norte do Espírito Santo, Extremo Sul da Bahia e Nordeste de Minas Gerais, um novo ciclo de aumento da produção de celulose de eucalipto para exportação, com a inauguração em 2002 da nova fábrica da Aracruz Celulose. Essa empresa elevou sua produção anual de celulose de 1,2 para 2,0 milhões de toneladas, com previsão de chegar a 2,4 milhões de toneladas.