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Diz o povo cigano que, quando suas mulheres estiverem se oferecendo nas esquinas e seus anciãos morrerem sozinhos num asilo, o povo cigano terá deixado de ser povo. As mulheres nas áreas petrolíferas foram jogadas nas esquinas, punidas com violência e, literalmente, estão submersas na contaminação. Não fosse pelas mulheres, faz tempo que a comunidade de Sarayacu, no Equador, teria sido subjugada pelas empresas petroleiras. Vítimas e protagonistas da resistência ao petróleo: é isso que as mulheres são.
A aqüicultura interior tem sido praticada durante centenas de anos nos países asiáticos, a saber: Indonésia, China, Índia e Tailândia. Os camarões eram tradicionalmente cultivados em arrozais ou em tanques junto com peixes, sem alterar significativamente os mangues, que por séculos têm sido utilizados em comum pela população local, os que lhes proporcionam uma série de produtos como peixe comercial, camarão, caça, madeira, mel, combustível, remédios. As mulheres têm tido um papel chave no aproveitamento dos recursos dos mangues.
Concederam-se licenças para mineração de mais de 35% das terras altas indonésias, das que 11,4 milhões de hectares estão localizadas em áreas protegidas. No entanto, a contribuição do setor de minas à renda líquida do governo indonésio é apenas 2%-4%. O montante não é equivalente aos impactos causados pelo setor na população local e o ambiente em todo o arquipélago indonésio.
Disponível apenas em inglês ou espanhol. por Marcus Colchester, Tejaswini Apte, Michel Laforge, Alois Mandondo y Neema Pathak. Informe Sintetizado del Proyecto "Lecciones Aprendidas de las Redes Internacionales de Manejo Forestal Comunal" - Documento de CIFOR No. 41 Faça o download do documento completo em pdf em espanhol: Cerrando la Brecha: Comunidades, Bosques y Redes Internacionales
A oficina “Deslocamento e comunidades da floresta”, realizada no Fórum Social Mundial (1), permitiu que os participantes compreendessem melhor a injustiça própria do critério de conservação de florestas dominante e, ao mesmo tempo, que entendessem que uma tal abordagem é incapaz de preservá-las.
A realização de uma oficina sobre política ambiental mundial (1) permitiu abordar diversos assuntos e atores ligados à questão das florestas e dos povos das florestas: áreas protegidas, mudança climática, biodiversidade, Banco Mundial.
A questão das florestas também foi abordada numa das conferências do Fórum Social Mundial, como parte de um tema mais amplo: “O deslocamento induzido pelo desenvolvimento. Perspectivas e estratégias” (1).
As plantações industriais de árvores possuem um longo histórico de impactos sociais e ambientais negativos. Foi assim que julgou-se absolutamente necessário realizar uma oficina específica sobre essa questão no Fórum Social Mundial. Participantes de um vasto conjunto de países compartilharam suas experiências em torno desse problema.
Várias organizações preocupadas com as florestas e com os direitos dos povos das florestas realizaram uma reunião estratégica no Fórum Social Mundial, a fim de discutir como avançar nessas duas questões. O resultado foi um projeto de declaração de princípios, que visa a criação de um movimento mundial baseado num enfoque comum de conservação das florestas e respeito pelos direitos dos povos das florestas.
Disponível apenas em inglês.  by Kojo Sebastian Amanor (University of Ghana),  December 2003 Natural and Cultural Assets and Participatory Forest Management in West Africa
Disponível apenas em inglês, francês ou espanhol. Por Marcus Colchester
Entre o dia 28 de novembro e o dia 4 de dezembro de 2003, a Assembléia dos Pobres (Tailândia), a International Rivers Network (com sede nos EUA) e a Rede de Rios do Sudeste Asiático (SEARIN), organizaram o Segundo Encontro Internacional dos Atingidos por Barragens e seus aliados, também chamado “Água para a Vida!”