O relatório “o Avanço das Plantações Florestais sobre os Territórios dos Camponeses no Corredor de Nacala: o caso da Green Resources Moçambique” foi lançado em 2016 pelas organizações moçambicanas Livaningo, UNAC (União Nacional dos Camponeses) e Justiça Ambiental/Amigos da Terra Moçambique, e escrito por Lexterra.
Outra informação
O relatório “Portucel - O Processo de acesso à Terra e os direitos das comunidades locais” foi publicado por Justiça Ambiental/Amigos da Terra Moçambique em 2016, em parceria com o Movimento Mundial pelas Florestas Tropicais (WRM). Portucel Moçambique é uma empresa portuguesa que, entre as empresas de plantações, detém a maior concessão de terras – 356.000 ha – Seu projeto prevê a construção de uma fábrica de celulose para exportação para o mercado Asiático.
Em toda a região do Mekong, o modelo de “desenvolvimento” promovido pelos governos prioriza a liberalização do comércio e do investimento, e a privatização. Busca-se o investimento privado em praticamente todos os setores da economia.
As muitas comunidades afetadas pela mineração no Panamá, organizações ambientalistas, defensores dos direitos humanos, movimentos sociais e cidadãos do país rejeitam terminantemente essa indústria de exploração e morte. Os testemunhos das famílias afetadas, bem como os danos ambientais provocados pela mineração no Panamá, são motivos suficientes para deter as transnacionais do capital mineiro no país. Apoie essa rejeição no abaixo-assinado a seguir (em espanhol):
Milhões de comunidades tradicionais, camponesas e indígenas em todo o mundo têm acesso limitado a suas terras e florestas porque a terra está sendo monopolizada e controlada por proprietários e grandes corporações. “The Right to Resist Land Grabs” (O direito de resistir à concentração de terras) é um curta-metragem que conta a história dessa concentração e da repressão enfrentada pelas comunidades, bem como da resistência popular.
Em função das poderosas evidências sobre os imensos danos causados às comunidades e aos suprimentos de água nas Filipinas, juntamente com as descobertas de intensas violações à legislação ambiental, o governo do país proibiu novas minas de cobre, níquel e prata a céu aberto. A atual ministra de Meio Ambiente e Recursos Naturais anulou ou suspendeu 26 licenças de mineração e cancelou 75 acordos entre o governo e mineradoras que se propunham a construir em bacias hidrográficas.
A QMM, filial da mineradora britânico-australiana Rio Tinto em Madagascar, está extraindo ilmenita em Fort Dauphin para exportá-la ao Canadá. Para compensar a destruição causada por essa atividade, a QMM instalou um projeto de compensação de biodiversidade em outra floresta, 50 km ao norte do local de extração.
O Comitê Norueguês de Solidariedade à América Latina, que promove debates sobre os princípios éticos por trás dos investimentos noruegueses, convidou, junto com uma rede de organizações norueguesas, pessoas de Guatemala, Honduras, Brasil e os lapões suecos a apresentar suas histórias, pesquisas e reflexões a um tribunal popular, em março de 2017.
A publicação apresenta um panorama detalhado e evidencias sobre os impactos das plantações de pinheiro e eucalipto em comunidades em três províncias em Moçambique, com um foco sobre uma das principais empresas ativas em Moçambique e na região Sul e Leste da África: a empresa Norueguesa Green Resources. Só em Moçambique, nos últimos, esta empresa usurpou cerca de 265,000 hectares de terras, apropriando-se de terras das quais comunidades dependem para sua sobrevivência.
Portucel Moçambique é uma empresa portuguesa que, entre as empresas de plantações, detém a maior concessão de terras – 356.000 hectares. Seu projeto prevê a construção de uma fábrica de celulose para exportação para o mercado Asiático. O relatório, disponível em Português e Inglês, é baseado numa investigação de campo durante cerca de 4 anos que monitorou a nível das comunidades a perda de terras e meios de sobrevivência das mesmas a este projeto de plantações em grande escala.
Mais de 120 pessoas foram mortas em Honduras desde 2009 por enfrentar empresas que tomam terras e destroem florestas, segundo um relatório publicado em janeiro de 2017 pela Global Witness. O relatório homenageia a defensora dos direitos humanos Berta Cáceres, assassinada em 2 de março de 2016, quando homens armados invadiram sua casa no meio da noite e a mataram.