Esse é o título de um livro dos coautores Mordecai Ogada e John Mbaria (The big conservation lie: The untold story of wildlife conservation in Kenya). “Em muitas partes da África, a conservação vem acompanhada, de uma forma ou de outra, do controle de terras.
Outra informação
A mina Ambatovy, uma megaoperação de oito bilhões de dólares (em valores de hoje), destina-se a extrair níquel e cobalto do solo rico de Madagascar. Ela afetou diretamente uma floresta de 2.500 hectares, e algumas famílias foram deslocadas como resultado de polêmicos acordos de compensação que dividiram a comunidade. Apesar das muitas queixas de impactos sobre o meio ambiente local, em 2012, uma válvula defeituosa causou vazamento de dióxido de enxofre e 50 pessoas foram envenenadas na mina.
Esse relatório, da organização “War on Want”, revela o nível de controle das empresas britânicas sobre os principais recursos minerais da África – ouro, platina, diamantes, cobre, petróleo, gás e carvão. Ele documenta como 101 empresas listadas na Bolsa de Valores de Londres, a maioria das quais é britânica, controlam as operações de mineração em 37 países da África subsaariana. Juntas, ela têm controle sobre mais de um trilhão de dólares dos mais valiosos recursos do continente africano.
Para muitas pessoas, os projetos de REDD+ pretendem salvar florestas. Na realidade, no entanto, o REDD+ nunca teve a ver com a proteção de florestas. E também, o REDD+ não é mais exatamente sobre projetos, mas sim sobre programas que abrangem regiões ou províncias inteiras dentro de um país, embora muitos projetos específicos continuem existindo e causando danos a povos indígenas e comunidades que dependem de florestas ao restringir suas práticas tradicionais de uso da floresta. (1)
O Banco Asiático de Desenvolvimento (BAD) faz 50 anos como a segunda maior fonte de financiamento ao desenvolvimento na região da Ásia-Pacífico, depois do Grupo do Banco Mundial. A organização Focus on the Global South lançou um boletim especial destacando a resistência dos asiáticos contra o Banco.
A ARTIGO 19 lança o relatório “Vim Aqui Para Saber: O Que é o Carbono?” - acesso à informação e economia verde no Pará”. A publicação traz uma análise e crítica sobre a ausência de processos que permitam o acesso à informação e à participação social nos projetos existentes no Pará relativos ao mercado de carbono e ao mecanismo intitulado Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal (REDD+).
Focado nas chamadas “energias extremas”, um relatório da Oilwatch reúne dez artigos que trazem um diálogo e um debate sobre as iniciativas de governos e empresas para sustentar a matriz fóssil. Da extração em águas cada vez mais profundas de óleos brutos pesados e extrapesados, areias betuminosas e jazidas no mar, ao fraturamento hidráulico, as energias extremas precisam de uma infraestrutura e de uma frota de transporte global.
Lançado pela organização tailandesa TERRA, a publicação registra a história das comunidades ribeirinhas do Mekong, em 25 subdistritos de sete províncias do nordeste da Tailândia (Isaan). O objetivo é divulgar o conhecimento singular gerado pelo mais longo rio internacional do Sudeste da Ásia, o Mekong. Ilustra-se a delicada complexidade da hidrologia dos subecossistemas do Mekong e como eles são a base da vida e dos meios de subsistência das pessoas que vivem ao longo do rio.
A organização Biofuelwatch está lançando um novo site que compila suas análises sobre aspectos do impulso biotecnológico rumo a cultivos, árvores e micróbios transgênicos para biocombustíveis e a “bioeconomia”. O site inclui investigações aprofundadas sobre três empresas de biocombustíveis – Algenol, Mascoma e Solazyme/TerraVia – e será atualizado com os próximos relatórios sobre algas e biocombustíveis celulósicos, seguidos por outros materiais.
A organização Biofuelwatch está lançando um novo site que compila suas análises sobre aspectos do impulso biotecnológico rumo a cultivos, árvores e micróbios transgênicos para biocombustíveis e a “bioeconomia”. O site inclui investigações aprofundadas sobre três empresas de biocombustíveis – Algenol, Mascoma e Solazyme/TerraVia – e será atualizado com os próximos relatórios sobre algas e biocombustíveis celulósicos, seguidos por outros materiais.
Um projeto de mineração ameaça destruir para sempre a península Ampasindava, uma área com cerca de 33 mil habitantes em comunidades que vivem principalmente da pesca e da agricultura. A empresa Tantalum Rare Earth Madagascar (TREM) obteve do governo de Madagascar uma concessão de 300 km2 para extrair minerais de terras raras – os mais poluentes do mundo. Apoie o abaixo-assinado para acabar com essa mina!
Este artigo, escrito para a rede de pesquisa e comunicação Alba Sud, apresenta uma visão crítica dos territórios hegemonizados pelas dinâmicas do capital turístico, com foco especial na América Central e no Caribe. A penetração dos capitais turísticos e imobiliários, acompanhados por certas leis e políticas públicas, provoca uma metamorfose radical na lógica da articulação territorial.