Outra informação

Em 2013, a República Centro-Africana mergulhou em um conflito que já custou mais de 5.000 vidas e desalojou mais de um milhão de pessoas. Quando o grupo insurgente Seleka tomou o poder, em um golpe de Estado sangrento, os rebeldes foram mandados às florestas tropicais do país. Ali, fizeram acordos lucrativos com empresas madeireiras que ajudaram a financiar uma campanha feroz de violência contra a população do país.
Um vídeo da ONG Global Witness, que visitou muitas comunidades diretamente impactadas pela indústria madeireira na RDC, mostra a realidade concreta dessas concessões. Em grande parte, a história se repetiu. As comunidades não tiveram efeitos positivos desde que as empresas madeireiras começaram a operar, os recursos de que elas dependem se tornaram escassos e os rios estão secando, enquanto as promessas de projetos de desenvolvimento e de emprego desapareceram. “Nós não temos voz.
Centenas de pessoas são detidas na Indonésia por ter reivindicado direitos sobre suas terras, florestas e outros recursos ao resistir ao despejo e à concentração de terras. A realidade é que a Lei Florestal sobre Prevenção e Erradicação da Destruição Florestal, aparentemente destinada a proteger as florestas do crime organizado e da extração ilegal de madeira, está sendo usada para criminalizar povos indígenas e comunidades locais.
Os protestos contra o estabelecimento da planta de aço da Posco no distrito de Jagatsinghpur, em Odisha, Índia, devem continuar até a multinacional se retirar da área. Uma atualização feita pelo porta-voz do movimento local revela que a criminalização dos envolvidos na resistência ainda é extrema, com mais de duas mil pessoas enfrentando acusações judiciais. A declaração denuncia que “muitos moradores não podem sair, mesmo quando há uma emergência médica, por medo de ser presos”.
Apesar do crescente reconhecimento internacional do papel das florestas na soberania alimentar das populações que dependem delas, grandes quantidades de plantas medicinais e altamente nutritivas estão desaparecendo devido ao desmatamento. É o que acontece no Benin, onde 12% dos domicílios perderam a soberania alimentar, 38% das plantas medicinais desapareceram e a desnutrição predomina.
Desde 2004, através da Redmanglar Internacional – que reúne comunidades, organizações, acadêmicos, cientistas e ativistas preocupados com a defesa dos manguezais – todos os dias 26 de julho, eles são celebrados, relembrando sua importância como fonte de vida, proteção e apoio a cidades e comunidades costeiras, bem como sua identidade como território, tradição e cultura.
La construction de trois méga-barrages en Malaisie a entraîné le déplacement de dizaines de milliers de personnes et les a obligées à rejoindre des zones de réinstallation. Une superbe vidéo du Projet Bornéo montre une terrible réalité, où les projets actuels de construction de douze barrages supplémentaires dans la région du Sarawak vont entraîner le déplacement de plusieurs milliers d’autres personnes.
A construção de três megabarragens na Malásia desalojou dezenas de milhares de pessoas e as forçou a ir para áreas de reassentamento. Um vídeo impressionante do The Borneo Project mostra uma realidade terrível, em que os atuais planos para construir mais 12 barragens na região de Sarawak vão expulsar muitos milhares mais. Tendo aprendido com o que aconteceu com as comunidades afetadas por megabarragens anteriores no país, incluindo a perda de meios de subsistência, terra, cultura, bem como lugares sagrados e cemitérios, as pessoas não querem mais promessas descumpridas.
O que significa “líquidas” para o Banco Mundial? Um artigo do jornal mexicano “La Jornada” adverte sobre o problema das chamadas “emissões líquidas zero”, um conceito promovido intensamente em um relatório recente do Banco Mundial. A autora do artigo, Silvia Ribeiro, explica que a expressão é uma armadilha para confundir: não se trata de reduzir emissões nem de “emissões zero”.
A construção de três megabarragens na Malásia desalojou dezenas de milhares de pessoas e as forçou a ir para áreas de reassentamento. Um vídeo impressionante do The Borneo Project mostra uma realidade terrível, em que os atuais planos para construir mais 12 barragens na região de Sarawak vão expulsar muitos milhares mais.