A crescente demanda global por óleo de dendê e o espaço limitado para a expansão da indústria na Ásia levaram grandes produtores a voltar seus olhos à África. As empresas também estão apostando em uma explosão na demanda pelo produto como combustível “sustentável” na União Europeia, e a África é a região produtora mais próxima. Faixas de terra foram alocadas a empresas estrangeiras para plantações de dendezeiros.
Outra informação
As plantações de dendezeiros em Palawan, como em outros lugares das Filipinas, são apresentadas como solução fundamental para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e como ferramenta para a erradicação da pobreza. No entanto, a realidade mostra um quadro diferente. Um relatório da Ancestral Land/Domain Watch (ALDAW) explica as muitas razões pelas quais as plantações de dendê devem ser interrompidas. Entre outras, essa monocultura toma conta das lavouras e dos coqueirais que sustentam a autossuficiência local.
JAMBI-INDONESIA: A farmer and environmental defenders activist murdered by Security Force of PT. WKS (Wirakarya Sakti), a subsidiary of APP (Asia Pulp and Paper – Sinar Mas Group).
Quanto vale a natureza? Quanto ela pode aportar? Em uma época em que se teme o pior para a biodiversidade, este documentário revela como bancos e investidores privados convertem cada vez mais os recursos naturais em objetos de especulação. La naturaleza, nuevo paraíso financiero, mostra os mecanismos de um sistema nascente que pode vir a ser uma manifestação de hipocrisia mundial.
Há séculos, o povo rama vive na costa caribenha da Nicarágua. Em junho de 2013, o governo assinou um contrato de exclusividade com uma empresa de desenvolvimento sediada em Hong Kong, para construir um imenso canal atravessando o país, com uma concessão de 100 anos. A rota proposta cruzará quase um milhão de hectares de floresta e zonas úmidas e desalojará centenas de povoados, incluindo o povoado rama de Bangkukuk. Descumprindo-se leis nacionais e convenções internacionais, o povo rama nunca foi consultado.
A União de Afetados e Afetadas pelas Operações Petrolíferas da Texaco (UDAPT) vem lutando há mais de 20 anos para forçar a Chevron-Texaco a pagar pela contaminação devastadora que causou na Amazônia equatoriana e assumir a responsabilidade por suas ações. As diferentes iniciativas lançadas pela UDAPT em diferentes países estão perto de atingir seu objetivo. Para chegar lá, a UDAPT precisa de mais verbas, e pede às pessoas para tuitar a mensagem: “RT! Crowdfundingpelos afetados pela Chevron no Equador!
De 8 a 11 de dezembro, aconteceu a Cúpula dos Povos em oposição às falsas soluções sobre o clima da ONU, em Lima, Peru. Enquanto rejeita os processos de privatizar e financeirizar a natureza, a Cúpula exige “o reconhecimento da propriedade territorial das comunidades que tradicionalmente têm vivido em suas terras”. Além disso, rejeita firmemente “o controle externo dos territórios e os processos de negociação e implementação das falsas soluções ao clima”.
Este relatório da organização The Corner House explora a pergunta “qual é a alternativa aos atuais sistemas de energia”, no contexto de uma crise climática crescente e uma incerteza cada vez maior sobre o futuro dos combustíveis fósseis. Na política energética de hoje em dia, o principal conflito se dá entre as próprias propostas alternativas.
Este site examina questões relacionadas ao “desenvolvimento” da região do Mekong e tenta identificar questões novas, atribuindo particular importância às consequências que são mascaradas pelas explicações tradicionais e às alternativas que já são praticadas.
A rede de ONGs ECA Watch está mapeando as propostas alternativas dos movimentos sociais para grandes projetos de infraestrutura, incluindo água, energia ou infraestrutura de transportes. O objetivo é difundir informações e propostas e contribuir para conectar pessoas e grupos uns aos outros, a fim de enriquecer a narrativa sobre infraestruturas alternativas. Veja o mapa (em inglês) aqui:
http://www.eca-watch.org/node/3637
Um estudo global realizado pela Poverty and Environment Network ajudou a entender o papel das florestas em melhorar a subsistência das pessoas, confirmando que as florestas são uma importante fonte de renda rural, mas questionando alguns dos antigos pressupostos sobre como estes recursos são usados.