Como reconstruir os laços comunitários e a “energia-alegria” de comunidades cujos territórios foram destroçados por projetos predatórios? O texto a seguir apresenta uma proposta da Clínica Ambiental – um projeto que surgiu para tentar sanar comunidades camponesas e indígenas da fronteira entre o Equador e a Colômbia, cujos tecidos sociais foram destroçados, sobretudo por projetos de extração petroleira. A ‘Proposta Huipala’ sugere um percurso para que as comunidades avancem rumo a suas utopias e reencontrem a ‘energia-alegria’ de viver após experiências traumáticas de expropriação territorial e social. Aqui, a energia é pensada de forma bastante abrangente e diferente daquela às quais as sociedades capitalistas estão acostumadas. Ao invés de pensar em energias alternativas, falam em energias alteRAtivas, ou seja, que tenham capacidade de alterar a vida para melhorá-la. Longe de ser um método universal a ser aplicado em qualquer comunidade, a ‘Proposta Huipala’ apresenta um possível caminho para ser percorrido de forma única por cada comunidade, de acordo com suas particularidades territoriais, culturais e ambientais. O artigo foi publicado no Boletim da WRM 209, em dezembro de 2014 e pode ser lido aqui.
Como reconstruir os laços comunitários e a “energia-alegria” de comunidades cujos territórios foram destroçados por projetos predatórios? O texto a seguir apresenta uma proposta da Clínica Ambiental – um projeto que surgiu para tentar sanar comunidades camponesas e indígenas da fronteira entre o Equador e a Colômbia, cujos tecidos sociais foram destroçados, sobretudo por projetos de extração petroleira.