Resulta muito importante saber por que desde os últimos anos o assunto florestal na Colômbia tem estado no centro dos principais debates e da agenda governamental. O presente artigo pretende em primeiro lugar responder essa pergunta e mostrar alguns elementos de política que nos permitem afirmar que a questão florestal, bem como seus serviços ambientais, são mais um negócio tanto em nível nacional quanto global.
Artigos de boletim
O processo de certificação para camarão orgânico no Equador é incentivado pela Naturland, certificadora alemã que, a partir de 1996, iniciou processos para certificar empresas de camarão no país e para conseguir o credenciamento de um selo verde com o intuito de permitir os empresarios exportadores ingressarem a mercados com melhores preços e padrões de qualidade. Os principais mercados de camarão orgânico são Alemanha, Suíça, França e Reino Unido.
Prezados amigos:
Eu sou Floresmilo Villalta, Presidente da Associação Avícola Equador Livre e através desta venho agradecer a todas as organizações e pessoas que, oferecendo seu apoio moral e espiritual, muito me motivaram a continuar nossa luta. Também me orgulho pelo fato de vocês também se sentirem muito motivados.
Na zona costeira localizada entre Puntas Zamuro e Uvero encontra-se o povoado de Agüide, na freguesia La Pastora, Município Acosta, nordeste do Estado Falcón.
“O comércio das emissões de carbono, um veículo para o desenvolvimento. Vale a pena contar essa história? Eu acho que sim,” disse Sergio Jellinek, um “assessor de comunicações” do Banco Mundial para uma sala cheia de jornalistas na Carbon Expo em Colônia na semana passada.
Em junho, o Banco Mundial co-organizou a Carbon Expo, em Colônia, Alemanha. A feira exibiu projetos que procuram compradores corporativos e governamentais de países industrializados para os créditos de redução de emissões de gás de efeito estufa que esse projetos alegam produzir.
A brancura de uma folha de papel encobre escuras histórias de degradação ambiental e desapossamento social. No entanto, essas histórias são raramente conhecidas pelos consumidores que moram longe dos locais onde a matéria-prima –a madeira- é obtida e onde a celulose e o papel são produzidos. Portanto é importante conhecer –e contar- a história.
Há muito tempo, a necessidade de nossos primeiros antepassados de transmitir palavras e imagens foi plasmada em paredes de pedra, tábuas de argila, tábuas recobertas de cera, peles de animais e outros meios. Depois, aproximadamente 3000 anos AC, os egípcios começaram a escrever em papiros. Os hastes do papiro eram laminados em tiras (como as lascas de bambu na China).
As fábricas de celulose se dedicam ao processamento da madeira para a obtenção da principal matéria-prima para a produção de papel: a polpa ou pasta. Trata-se geralmente de grandes fábricas localizadas nas mesmas áreas onde a madeira é colhida, isto é, perto de florestas ou plantações de monoculturas de árvores, onde se facilite o transporte de troncos, abaratando desse jeito as despesas com o transporte.
O desapossamento, o desmatamento e a poluição causados pela indústria da celulose e do papel estão relacionados a uma dinâmica de crescimento, concentração e intensificação do capital que tem caracterizado a indústria desde a Revolução Industrial. Crucial para esta dinâmica são as tentativas da indústria e seus aliados para remodenizar a infra-estrutura tanto política quanto física, captando subsídios, gestionando demandas, centralizando o poder, e evadindo, digerindo e regulamentando a resistência.
Em se tratando de produção em grande escala das plantas de celulose, é necessário que elas simplifiquem, sob uma autoridade central, não apenas paisagens, diversidade biológica e diversidade genética, como também sistemas políticos. É que o tamanho das plantas e a paisagem que reorganizam ao redor delas implica que, para sobreviver, elas precisam, a todo momento, captar subsídios, estimular demandas - e acima de tudo, controlar a resistência tanto das pessoas quanto da paisagem.
Ashis Nandy, o psicólogo hindu e crítico social definiu o progresso como o “Crescimento na conscientização da opressão".
O que ele queria dizer, é que temos a sorte de que devido ao auge dos movimentos feministas hoje somos mais conscientes do que antigamente da forma em que as mulheres tem sido explotadas, de que devido às lutas anti-racistas, sabemos mais sobre muitas formas de opressão, que devido às longas horas que os eruditos radicais passam em suas bibliotecas, entendemos melhor a exploração econômica.