Outra informação

Recentemente, a Aliança Informal Contra a Expansão das Plantações Industriais de Dendê na África Ocidental e Central lançou uma nova versão resumida do livreto “Prometer, dividir, intimidar e coagir: Táticas que as empresas de dendê usam para tomar terras de comunidades”.
No dia 5 de julho de 2024, três famílias camponesas foram violentamente despejadas na zona rural San Lorenzo 2, no município de Wanda, na província argentina de Misiones. O despejo foi executado pela polícia provincial, em colaboração com a multinacional Arauco. Durante a operação, destruíram a propriedade de dez hectares que havia servido ao sustento da família por uma década. Demoliram e queimaram as casas, as plantações, os galinheiros e os chiqueiros.
Em 23 de julho de 2024, o presidente indonésio Jokowi plantou o primeiro pé de cana-de-açúcar de mais um megaprojeto na Regência de Merauke, na província de Papua do Sul. Ele afirma que o projeto ajudará a enfrentar as crises alimentares e climáticas globais.
Recentemente, a Comissão Africana dos Direitos Humanos e dos Povos divulgou sua histórica decisão sobre o direito dos Povos Indígenas Batwa de regressar à sua terra ancestral, de onde haviam sido violentamente despejados quando o Parque Nacional Kahuzi-Biega foi criado no leste da República Democrática do Congo. Cerca de 6 mil Batwa ficaram sem terra quando seu território ancestral foi declarado área protegida, na década de 1970.
O podcast “Faroeste carbono” conta a história de como a Carbonext, uma das maiores empresas de compensação de carbono do Brasil, convenceu comunidades quilombolas do estado do Pará, na Amazônia brasileira, a assinar um contrato que restringe sua autonomia e sua capacidade para produzir alimentos.
Uma investigação mostra que, embora empresas como a cadeia sueca de fast food Max Burgers AB vendam hambúrgueres “carbono neutro”, um projeto de compensação de carbono em Uganda está levando famílias à fome.
Um relatório documenta a forma como um projeto de plantação de árvores de carbono em Port Loko, Serra Leoa, está violando as leis do país sobre direitos das comunidades e corre o risco de fazer com que famílias fiquem presas a contratos de 50 anos.
Uma investigação expôs a forma como os créditos de carbono de três dos maiores projetos de compensação na Amazônia brasileira estão ligados a uma operação criminosa.
Este artigo descreve como, ao longo de uma década, o Conselho de Manejo Florestal (Forest Stewardship Council, FSC) vem certificando duas concessões madeireiras da empresa Maderera Canales Tahuamanu (MCT), na região de Madre de Dios, que inclui territórios de povos indígenas em “isolamento”, conhecidos como “Mashco-Piro”.
A Articulação Agro é Fogo reúne movimentos, organizações e pastorais sociais que atuam há décadas na defesa da Amazônia, Cerrado e Pantanal e dos direitos de seus povos e comunidades.
É cada vez maior a produção de ferramentas audiovisuais, vídeos e podcasts na Amazônia, nos quais os Povos Indígenas falam sobre suas realidades e suas lutas de resistência.
Na esteira de um ano repleto de escândalos envolvendo projetos do tipo REDD, este relatório da SOMO divulgado em novembro de 2023 revela como a empresa norteamericana Wildlife Works é responsável por graves violações de direitos humanos no projeto Kasigau, no Quênia.