21/09/2018

No dia 21 de setembro, Dia Internacional de Luta Contra as Monoculturas de Árvores, organizações, redes e movimentos celebram a resistência contra as plantações e levantam suas vozes para exigir que “Parem a expansão das plantações de monocultivo de árvores!”. Essas plantações ameaçam a soberania das comunidades e dos povos. O Dia foi lançado em 2004, durante um encontro de uma rede de comunidades que lutam contra as plantações industriais de árvores no Brasil; elegeu-se o 21 de setembro porque nesta data no Brasil é celebrado o Dia da Árvore.
Neste dia 21 de setembro, uma mensagem de solidariedade e homenagem às comunidades, organizações comunitárias e ativistas que lutam para deter as plantações de árvores.
Comunidades afetadas por monoculturas de dendezeiros organizaram um fórum na cidade de Yurimaguas para denunciar e tornar visíveis os impactos ambientais e sociais do cultivo.
Nos últimos dez anos, por meio de organização e luta, famílias do nordeste da Argentina conseguiram recuperar terras monopolizadas pela multinacional Arauco, onde agora cultivam alimentos.
Entrevista com Solange Bolembe, da RIAO-RDC, uma rede de informações e apoio a organizações comunitárias da República Democrática do Congo.
Os impactos causados pela expansão das plantações de árvores para fornecer matéria-prima para a indústria de papel. Este artigo enfoca, em particular, as empresas ligadas ao Asia Pulp & Paper Group (APP), o grupo APP-Sinar Mas e a APRIL.
“O mundo está mais perigoso do que nunca para os defensores da terra e do meio ambiente, com o agronegócio sendo o setor mais ligado a assassinatos”, diz a Global Witness em seu último relatório, destacando que não são apenas esses defensores que estão sendo ameaçados, atacados ou mortos por lutarem para proteger suas terras e seu modo de vida. “Inúmeras pessoas em todo o mundo sofrem ameaças por enfrentar o poder de grandes corporações, de grupos paramilitares e até mesmo de seus próprios governos”.
Este relatório da Changing Markets Foundation trata dos impactos ambientais causados pelos esquemas de certificação e iniciativas voluntárias nas indústrias de pesca, dendê e têxtil.
Pesquisa documental de Lexterra, JA! Justiça Ambiental e União Nacional de Camponeses (UNAC) sobre os impactos das plantações de monoculturas de eucalipto e pínus sobre os territórios das comunidades em Moçambique, com entrevistas e observações diretas de campo.
Documentário que narra a recuperação do território expropriado da multinacional Arauco pela cooperativa de Produtores Independentes de Piray (PIP) em Misiones, na Argentina. Após 14 anos de luta, eles demonstram que outro modelo produtivo é possível. Hoje, a cooperativa faz agricultura familiar orgânica onde, anos atrás, havia apenas monoculturas de pínus e eucaliptos.
O grupo Société Financière des Caoutchouc (Socfin) é uma das maiores empresas de plantações do mundo. Em Camarões, desenvolveu-se uma implacável luta pelos direitos à terra entre os moradores de aldeias e a Socapalm, subsidiária local da Socfin, que possui seis concessões de óleo de dendê no país.
No dia 21 de setembro, Dia Internacional de Luta Contra as Monoculturas de Árvores, organizações, redes e movimentos celebram a resistência contra as plantações e levantam suas vozes para exigir que “Parem a expansão das plantações de monocultivo de árvores!”. Essas plantações ameaçam a soberania das comunidades e dos povos. O Dia foi lançado em 2004, durante um encontro de uma rede de comunidades que lutam contra as plantações industriais de árvores no Brasil; elegeu-se o 21 de setembro porque nesta data no Brasil é celebrado o Dia da Árvore.