A Malásia é uma das maiores produtoras e exportadoras de madeira tropical do mundo. É a sede de muitas das principais companhias madeireiras transnacionais, incluindo a Rimbunan Hijau, um conglomerado global de companhias controladas pela família Tiong de Sarawak, na Malásia.
Artigos de boletim
Parece que o caminho até o mercado mundial está pavimentado com boas intenções. E afirmações vazias, deveria acrescentar-se.
O mundo industrializado rasga suas vestes diante da corrupção, que é atribuida aos governos dos países do Terceiro Mundo. E o Banco Mundial juntou algumas das companhias madeireiras líderes na África - principalmente européias- e ONGs ambientais para discutirem questões relacionadas com o Manejo Sustentável da Floresta na chamada “Iniciativa CEO”. Porém, os verdadeiros significados deveriam ser descobertos escavando nas declarações.
Como muitos outros países do Terceiro Mundo, levados pelas políticas globais de colonialismo e posterior neocolonialismo à pobreza e ao endividamento, o Congo tem uma dívida atual de 4.900 milhões de dólares. Como muitos outros governos do sul, assessorados por agências multilaterais para comerciar sua riqueza –recursos naturais-, o governo do Congo tem estado colocando maior ênfase no crescimento da indústria madeireira na Bacia do Congo, que tem as segundas maiores extensões de floresta tropical virgem do mundo, depois da floresta Amazônica na América do Sul.
Depois de décadas de governo despótico de Mobutu Sese Seko na República Democrática do Congo (RDC, antigamente Zaire), desencadeou-se uma guerra civil que cobrou as vidas de aproximadamente 3,5 milhões de pessoas. A massacre massiva que prevaleceu no país tem retrocedido –apesar de que muitas pessoas acham que apenas temporariamente. A guerra tem sido, pelo menos em parte, incentivada pela competição pelo controle dos recursos naturais.
O sistema Tongya ou “shamba” do Quênia foi definido, em geral, como uma forma de agroflorestação que encoraja os agricultores a cultivarem colheitas primárias (milho, bananas, favas e mandioca) em terras florestais públicas que previamente tinham sido desmatadas, sob a condição que eles replantassem árvores. Desde meados do século XIX, o Quênia adotou este sistema para estabelecer plantios de árvores usando trabalho barato ou totalmente gratuito, para conseguir tomar conta da demanda de madeira.
Os ambientalistas e a população local se colocaram contra um projeto de utilizar a rica biodiversidade dos Sundarbans, já que eles receiam que isso prejudique a maior floresta de mangue do mundo.
O grupo Sahara estabelecido em Lucknow, em parceria com o estado, está implementando um enorme e controvertido projeto de "ecoturismo” nos Sundarbans. Os experts previnem que para essa região ecologicamente frágil seria mais prejudicial do que benéfico.
Na Cambodja, mais de 80% da população habita áreas rurais e 36% vive em extrema pobreza, e ganha menos de 50 centavos de dólar dos EUA por dia. Apesar de que muitos habitantes se ganham a vida com produtos da floresta, o desmatamento faz parte da política e a economia nacionais. Os críticos dizem que as autoridades locais e estaduais defendem as necessidades dos pobres da boca para fora.
O grupo indiano de Ação Ambiental Kalpavriksk fez, recentemente, uma re- impressão do relatório intitulado " Minando a Índia- Impactos da mineração sobre áreas ecologicamente sensíveis", que tinha sido publicado em março de 2003.
A Malásia é uma das maiores produtoras e exportadoras de madeira tropical do mundo. É a sede de muitas das principais companhias madeireiras transnacionais, incluindo a Rimbunan Hijau, um conglomerado global de companhias controladas pela família Tiong de Sarawak, na Malásia.
No avanço dos grupos econômicos e de poder que apóiam a privatização, a globalização e a desregulação da economia, com o fim de chegar a comercializar os mais afastados espaços da vida, a Organização Mundial do Comércio (OMC) tem sido um dos principais instrumentos.
Bem no interior da Amazônia Brasileira, um lenhador atravessa a fronteira com o Peru e invade as terras da tribo Ashaninka, derruba outro mogno antigo que é arrastado até o rio onde desce flutuando até um caminhão e dai é levado ao mercado internacional.
O Santuário da Natureza Carlos Anwandter no Rio Cruces, é o Sítio que o Chile incorporou em 1981 como zona úmida de Importância Internacional ao aderir à Convenção Ramsar, Convenção relativa às Zonas Úmidas de Importância Internacional, especialmente como Hábitat de Aves Aquáticas. Alberga grande diversidade de espécies de flora e fauna, especialmente de cisnes-de-pescoço-preto (Cygnus melancoryphus), uma ave migratória ameaçada. O Santuário e seus cisnes fazem parte da identidade e imagem dos povoadores da cidade próxima de Valdivia, estreitamente ligados à paisagem fluvial.