Artigos de boletim

As empresas de plantação costumam afirmar que as populações locais estão destruindo as florestas, principalmente onde dependem de lenha e/ou carvão para suas necessidades de energia e que, portanto, as plantações industriais podem fornecer essa madeira de forma “sustentável”.
Um dos perigos latentes do estabelecimento de plantações de monoculturas, geralmente invisibilizado, é o uso intensivo de agrotóxicos, que sustentam os lucros das empresas que promovem as plantações e de seus financiadores, ao mesmo tempo em que envenenam a vida.
A luta das mulheres pelo reconhecimento pleno e digno de suas vidas e seus territórios começa por não permitir o avanço do modelo extrativista, mas deve se dar resolvendo a necessidade de as mulheres também tomarem decisões para fortalecer o controle político coletivo.
Este boletim visa refletir criticamente sobre o que estes conceitos provocam de fato na vida das comunidades que vivem nas florestas.
Este artigo destaca alguns desses conceitos, relacionados a florestas, que costumam ser apresentados como algo positivo, mas, na realidade, sirvam a interesses econômicos que as prejudicam e, portanto, prejudicam as comunidades que dependem das florestas.
Embora a fumaça dos incêndios florestais no Brasil pudesse ser vista com facilidade nas reportagens da mídia, bem mais difícil era enxergar o que estava por trás da cortina de fumaça do governo brasileiro: ações que levarão a floresta a uma morte rápida.
A empresa Portucel, da Navigator Company de Portugal, considera seus milhares de hectares de plantações em Moçambique como "sustentáveis", no entanto, estes representam sérios problemas e conflitos com e entre as populações locais.
Uma visão feminista dos Bens Comuns revela que a acumulação é contrária aos princípios básicos de compartilhar e sustentar: é garantindo que as necessidades definam a proporção da extração que se recebe da abundância da natureza.
Um projeto chamado Banco de Códigos da Terra pretende uma apropriação global da vida para o capital.
A compreensão que a Climatologia tem sobre o clima é extremamente tendenciosa e excludente, sendo apenas uma visão entre muitas.
É mais uma falsa solução que desvia a atenção da tarefa urgente de manter o petróleo, o gás e o carvão debaixo do solo.
Este boletim destaca as ameaças envolvidas na chamada “transição energética” e expõe seu segredo sujo, que envolve a expansão exponencial da mineração no Sul global como consequência da enorme demanda por energia “verde”.